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IV Workshop de Inovação e Empreendedorismo do Vale do São Francisco acontece até amanhã (11) na Univasf

publicado: 10/11/2017 15h17 última modificação: 13/11/2017 08h17
João Pedro Ramalho
Exibir carrossel de imagens Juciane Aleixo Estudantes do Colégio de Aplicação de Petrolina participaram de oficina de Robótica.

Estudantes do Colégio de Aplicação de Petrolina participaram de oficina de Robótica.

Tecnologias assistivas e inclusão social, tecnologia da informação, elaboração de plano de negócios, patentes e transferência de tecnologia. Estes são alguns dos temas que estão sendo discutidos durante o IV Workshop de Inovação e Empreendedorismo do Vale do São Francisco. O evento teve início ontem (9) e continua suas atividades hoje (10), no Complexo Multieventos, localizado no Campus Juazeiro (BA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

O Workshop é promovido pelos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) da Univasf e do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), pela Incubadora do Semiárido (ISA) e pela Associação TI do Vale. A programação se estende até amanhã (11), com palestras, minicursos, oficinas e visitas técnicas.

De acordo com a professora Vivianni Marques, coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Univasf e uma das organizadoras do evento, o Workshop recebeu a inscrição de aproximadamente 190 pessoas. Os participantes vêm de diferentes Estados do país, como Minas Gerais, além de Pernambuco, Bahia e da própria região do Vale do São Francisco. O Workshop também conta com a participação de diversas empresas dos setores público e privado, e representantes de instituições como o Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre outras.

Segundo Vivianni, os representantes das instituições que participaram do primeiro dia do Workshop tiveram uma impressão positiva do desenvolvimento da inovação na região. Ela acredita que a aproximação com essas empresas terá uma influência grande para o cenário no Vale do São Francisco. “O que é abordado aqui é a pesquisa aplicada, que visa, preferencialmente, já ser desenvolvida em parceria com uma empresa. Ou seja, é algo que vai impactar mais rapidamente na realidade local”, afirmou a professora.

Deborah Katalane é estudante de Publicidade e Propaganda na Faculdade São Francisco de Juazeiro (Fasj) e esteve presente desde o primeiro dia do evento. Na manhã de hoje, assistiu à mesa redonda sobre “Tecnologias da Informação e o desenvolvimento do Vale do São Francisco”. Ela conta que o Workshop possibilitou um aprendizado amplo sobre sua futura atuação profissional. “Eu gosto de ter informação. Tanto que no Workshop eu peguei áreas diferentes, porque sei que quando eu for para o mercado de trabalho, vou ter que lidar com várias áreas, com várias pessoas”, comentou Deborah.

Uma das atividades do Workshop na manhã de hoje contou com a presença de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio de Aplicação de Petrolina (PE). Eles assistiram à oficina de Robótica. A professora de Matemática da turma, Graciane Araújo, acompanhou as crianças e chamou a atenção para a empolgação dos meninos e meninas com a atividade. Para ela, esta é uma oportunidade de eles aprenderem os conteúdos das disciplinas na prática, além de abrir novas perspectivas para os caminhos profissionais. “Essa vivência é imprescindível nos dias de hoje, porque a gente sabe que futuramente tudo será muito robotizado, muito informatizado. E eles estão numa idade que, descobrindo isso hoje, possivelmente lá na frente vão ser profissionais que estarão entrando nessa área”, disse.

Para o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Univasf, Jackson Guedes, a consolidação de uma cultura da inovação ainda é um desafio e o Workshop ajuda neste sentido. “É uma questão de tentar mudar a cultura dos pesquisadores. Hoje, a gente investe muito na produção científica, na produção de artigos, mas as patentes também são muito importantes para a Universidade e para o país como um todo. Essas patentes podem gerar produtos, que vão ser comercializados e poderão trazer benefícios para a sociedade”, explicou Guedes.