A Unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIass) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) elaborou um Manual para Confecção e Uso de Máscaras de Proteção Caseiras, a serem utilizadas na prevenção e combate à disseminação do novo coronavírus, causador da doença Covid-19. A publicação traz o passo a passo para a elaboração das máscaras de proteção individual, cujo uso passou a ser recomendado pelo Ministério da Saúde, desde a semana passada.  

As máscaras de tecido se constituem numa barreira física, que pode impedir a disseminação de gotículas expelidas pelo nariz ou pela boca do usuário no ambiente. Desta forma, seu uso contribuir para reduzir os riscos de propagação da Covid-19 na população. A coordenadora do Siass, Maéve Melo, ressalta que a possibilidade de transmissão, mesmo de pessoas assintomáticas ou com sintomas muito leves, é muito intensa. “Em função disso, o Ministério da Saúde mudou sua orientação inicial, recomendando que todos usem máscara ao sair de casa e incentivou que as pessoas produzam as próprias máscaras”, diz Maéve.

O Manual do Siass Univasf foi elaborado pela equipe técnica multiprofissional da unidade, com base na Nota Técnica emitida pelo Ministério da Saúde. “A adoção do uso de máscaras é uma medida a mais para proteger as pessoas do contato com o novo coronavírus. Mas a máscara não exclui a necessidade de mantermos os cuidados com o distanciamento social, a etiqueta respiratória e a constante higienização das mãos para nos proteger contra a disseminação da doença”, frisa a coordenadora.

Além de ensinar uma maneira simples de fazer as máscaras com tecidos e roupas disponíveis em casa, o Manual orienta o usuário sobre a colocação e a higienização das peças, que devem ser de uso individual. Entre os principais cuidados com a máscara destacam-se: evitar tocá-la ou ajustá-la enquanto estiver na rua; lavar as mãos com água e sabão, secando-as bem, antes de retirar a máscara; removê-la pegando pelo laço ou nó da parte traseira, evitando tocar na parte da frente; e para higienizá-la fazer a imersão da máscara em recipiente com água potável e água sanitária por 30 minutos. O Manual do Siass Univasf lembra ainda que, conforme orientação do Ministério da Saúde, as máscaras cirúrgicas e N95/PFF2 devem ser priorizadas para os profissionais para garantir a manutenção dos serviços de saúde.