Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Exposição LABORATORIUM CAÁ-T-ENGA iniciará temporada no Campus Sede da Univasf a partir de 30 de setembro

Notícias

Exposição LABORATORIUM CAÁ-T-ENGA iniciará temporada no Campus Sede da Univasf a partir de 30 de setembro

publicado: 24/09/2019 09h57 última modificação: 24/09/2019 12h10
Mayane Santos

Explorar as estéticas que compõem o universo da caatinga, o lugar poético do bioma e estimular reflexões acerca desse território: é este o intuito da exposição LABORATORIUM CAÁ-T-ENGA. Realizada pela Diretoria de Arte, Cultura e Ações Comunitárias (DACC), vinculada à Pró-Reitoria de Extensão (Proex), a mostra será lançada no dia 30 de setembro, no hall da Reitoria, no Campus Sede da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina (PE). A visitação é gratuita e estará aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, até o dia 7 de dezembro.

No centro da discussão proposta pelo trabalho, a relação entre a caatinga e a água tomam forma, materializando-se nos desenhos em aquarela. Contudo, uma gama diversa de outros materiais compõem os objetos de arte, como livros e fotografias. De acordo com uma das artistas que assinam a exposição, Ariel Farfan, estudante de Artes Visuais, a intenção é, antes de tudo, falar sobre a convivência com esse local. "No meu trabalho possuem várias cenas da relação do homem com esse território, também como uma forma de questionar o que está próximo da gente, da nossa realidade”, explica.

LABORATORIUM CAÁ-T-ENGA apresenta-se, assim, como resultado de estudos e práticas artísticas que ocorreram nas aulas do laboratório de desenho, no curso de Artes Visuais do Campus Juazeiro da Univasf. Além de Ariel Farfan, as estudantes do curso Maysa Castro e Tacylla Oliveira assinam a autoria das obras expostas, bem como o professor de Arte Visuais Edson Macalini, responsável pela curadoria.

Segundo Macalini, a escolha pelo título trata-se de uma união entre o latim, “LABORATORIUM”, e o tupi guarani, “CAÁ-T-ENGA”. “A junção dessas duas palavras se dá no sentido de pensar a junção de línguas mães, como protetoras ancestrais da própria terra”, conta. Além disso, se mostra como uma das maneiras de se resgatar a origem deste território.

registrado em: ,