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Pesquisa da Univasf que investiga qualidade de vida de estudantes universitários está em busca de voluntários

publicado: 18/04/2022 16h53 última modificação: 18/04/2022 16h53
Renata Freitas

Uma pesquisa realizada pelo Grupo de Pesquisa Interdisciplinar sobre Saúde, Educação e Educação Física (Gipeef), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), está em busca de estudantes voluntários. Intitulada “Estudo longitudinal sobre atividade física, saúde e qualidade de vida de estudantes universitários (Elseu)”, a pesquisa tem o objetivo geral de analisar a relação entre a qualidade de vida e os fatores associados em estudantes universitários. Podem participar estudantes da Univasf e de outras Instituições de Ensino Superior (IES).

A pesquisa, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertão-PE), é realizada por meio de formulário on-line. Os interessados precisam assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) antes de responder as perguntas. A pesquisa estará disponível para ser respondida até o mês de junho.

Os dados coletados no estudo, que é coordenado pelo professor do Colegiado de Educação Física (Cefis) da Univasf e líder do Gipeef, Ramon Missias-Moreira, contribuirão para a elaboração de trabalhos de dissertação de mestrado, tese de doutorado e relatório de pós-doutorado. De acordo com o professor Missias-Moreira, o Gipeef pretende estudar esse público devido à escassez de trabalhos voltados à saúde e qualidade de vida da população jovem, que é considerada saudável e, portanto, pouco estudada.

Apesar de aberta a universitários de outras IES, ele esclarece que a pesquisa tem foco principal nos discentes da Univasf, especialmente após os dois anos de pandemia de Covid-19, período em que os estudantes, de maneira geral, foram submetidos a grandes doses de estresse e elevação da ansiedade. “Frente à crescente extensiva de irregularidade na prática da atividade física, percebeu-se a necessidade de compreensão sobre as consequências desse longo período de permanência em isolamento social no nível de atividade, nas condições de saúde e na qualidade de vida dessa população”, destaca o docente.

Para Missias-Moreira, a Universidade precisa estar atenta também para seus órgãos e membros internos. Isso deve ocorrer numa perspectiva de sustentabilidade com ações visando à prevenção de doenças e promoção da saúde de sua comunidade acadêmica e atuando como uma universidade promotora da saúde. “A Universidade é um local capaz de disseminar e construir saberes, cultura e valores, dentre estes, o incentivo à prática de atividades físicas, que precisa ser incluída neste processo”, conclui o pesquisador.