Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Projeto de Extensão Erê promove rodas de conversa sobre Interfaces do Brincar

Notícias

Projeto de Extensão Erê promove rodas de conversa sobre Interfaces do Brincar

publicado: 09/10/2020 15h46 última modificação: 09/10/2020 15h46
Gersica Brito

Discutir aspectos diversos relacionados ao fenômeno do brincar. Com esse objetivo, o Projeto de extensão Erê, do curso de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), promoverá rodas de conversa sobre a temática: Interfaces do Brincar. Os eventos são direcionados a mães, pais, cuidadores de crianças, estudantes, psicólogos e educadores e acontecerá pelo canal do projeto no YouTube, nos dias 15 e 17 de outubro.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do formulário online. No dia 15, as psicólogas Melina Pereira e Maria Theodora irão discutir o tema “O brincar e a saúde”, das 19h30 às 21h30. Já no dia 17, o tema “O brincar e o desenvolvimento” será abordado, das 14h às 16h, pelas psicólogas Maria Clara e Michelle Dourado. As rodas de conversa contarão com tradução simultânea na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Haverá emissão de certificado aos inscritos.

O professor do Colegiado de Psicologia e coordenador do projeto, Marcelo Ribeiro, explica que o tema “Interfaces do brincar” foi escolhido devido a demandas recorrentes em relação à saúde mental dos estudantes e servidores. “Como já tínhamos conhecimento e prática acerca da importância da narratividade e da ludicidade para a saúde mental, pensamos em integrar tudo isso no Projeto Erê”, afirma Ribeiro.

Além disso, o professor ressalta a importância das narrativas e de se contar histórias, algo essencialmente humano. “Ao contar histórias, contribuímos com a produção cultural, fortalecemos as relações, os vínculos, mas também nos inventamos, sobretudo quando contamos nossas histórias de vida, quando nos narramos e quando as narrativas são compartilhadas”, observa.

Em relação ao brincar, ao lúdico, ele diz que parte do pressuposto que brincar e falar da gente ajuda no ponto de vista da saúde mental. “O lúdico oferece uma leveza necessária, que dá prazer e alegria. Contar histórias ludicamente é dar sabedoria à criança e nos aproxima mais das ‘forças vitais’”, explica Ribeiro.

O projeto Erê, desenvolvido desde 2014, realiza ações que incluem a contação de histórias, processos de leitura e escrita, alfabetização, leitura lúdica e a contação como momento de contato intergeracional.