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Representantes da Univasf visitam IPHAN e Fundarpe em busca de informações históricas para projeto arquitetônico e urbanístico do Campus Salgueiro

publicado: 21/03/2018 14h50 última modificação: 21/03/2018 14h50
Renata Freitas
Representantes da Assessoria de Infraestrutura durante visita a Fundarpe.

Representantes da Assessoria de Infraestrutura durante visita a Fundarpe.

Como parte dos estudos iniciais para a elaboração do projeto arquitetônico do Campus Salgueiro da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), representantes da Assessoria de Infraestrutura (Infra) da instituição estiveram no Recife (PE), no início de março, para reuniões no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e na Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). As visitas às instituições tiveram como objetivo a captação de informações históricas e legais sobre a área onde será construído o novo campus da Univasf, pois o terreno integra o patrimônio cultural de Pernambuco.

O assessor de Infraestrutura, professor Sérgio Motta, explica que no terreno doado à Univasf pela Prefeitura de Salgueiro existe a antiga esplanada da Estação Ferroviária da cidade, pertencente à extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA). “O conjunto é tombado em nível estadual e nosso intuito era obter informações relativas à memória do lugar e às questões legais da preservação”, afirma.

Na Superintendência do IPHAN, Motta e a arquiteta da Infra Laysa de Sousa, que também participou das visitas, foram recebidos pela bibliotecária Patrícia do Rêgo. Eles tiveram acesso ao acervo de plantas da RFFSA, algumas históricas, por sua antiguidade, referentes ao patrimônio ferroviário do município de Salgueiro. Segundo o assessor, foram selecionadas as plantas pertinentes para digitalização, além de outros documentos técnicos de grande importância para o desenvolvimento dos projetos da Univasf para o Campus Salgueiro.

Na Fundarpe, os representantes da Univasf reuniram-se com as arquitetas Rafaela Rezende, Eva Passavante, Nazaré Reis e Rosa Bomfim. Na ocasião, Motta e Laysa apresentaram um estudo de intenções para o Plano Geral de Implantação do Campus Salgueiro. “Houve uma boa recepção da equipe da Fundarpe diante da nossa intenção de garantir a preservação da memória do conjunto ferroviário remanescente, que é composto pela estação ferroviária, armazém e a própria linha férrea, em consonância com o novo uso acadêmico que será dado àquele lugar”, relata Motta.

Ele ressalta que o fato do campus estar numa área tombada pelo patrimônio histórico torna o projeto ainda mais desafiador. “É um privilégio poder dividir as ações acadêmicas com a preservação do conjunto, que tem uma relevância histórico-cultural para todo o estado”, destaca. Durante o encontro, também foram vislumbradas futuras parcerias institucionais na área da preservação do patrimônio arquitetônico e urbanístico, na zona de abrangência pernambucana da Univasf e uma provável vinda da equipe técnica da Fundarpe à região.