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Reitor da Univasf recebe nova Diretoria do DCE

publicado: 06/09/2019 17h33 última modificação: 06/09/2019 17h33
Klene Aquino | Gabinete da Reitoria

Reitor da Univasf recebe nova Diretoria do DCEO reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino recebeu ontem (5) os novos representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), membros da chapa Reconstrução, eleita e empossada em agosto passado. Ao abrir a reunião, Julianeli Tolentino parabenizou a nova Diretoria da entidade e ressaltou a importância do movimento estudantil na Univasf. “Foi uma satisfação termos recebido a informação de que o Diretório Central dos Estudantes tinha sido reconstituído e isso é muito importante para a nossa universidade, porque se não há um movimento ativo, o prejuízo é para toda a comunidade acadêmica, especialmente para os próprios estudantes e, felizmente nós temos o reinício da participação de atores fundamentais nesse processo de construção de uma universidade”.

"Felizmente nós temos o reinício da participação de atores fundamentais nesse processo de construção de uma universidade” - Julianeli Tolentino

Durante o encontro, o DCE representado pelos estudantes Bruno de Melo (presidente), Tacilla de Oliveira (1ª tesoureira)  e Gabriel Cavalcante (secretário de Comunicação, Imprensa e Divulgação) apresentou à Reitoria algumas ações programadas para o mandato 2019-2020, expectativas sobre os serviços da universidade e a política de assistência estudantil, a partir do bloqueio orçamentário que atinge as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).

O reitor falou sobre as dificuldades enfrentadas pela instituição e as iniciativas para garantir o funcionamento das atividades acadêmicas, desde o início do bloqueio orçamentário anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), em abril passado, que atinge diretamente o funcionamento da universidade com a redução, em média, de 30% do orçamento programado para o ano de 2019, o equivalente a R$ 11,2 milhões da verba de custeio, além dos impactos em ações e programas de investimento e obras, cujos recursos também estão contingenciados.  

Ao relatar os impactos do contingenciamento, Julianeli comentou sobre os esforços que a instituição tem realizado para que os serviços não sejam descontinuados. Ele mencionou, ainda, alguns indicadores que diferenciam a Univasf de outras instituições que compõem a rede Ifes, a exemplo do quantitativo de estudantes que dependem de algum tipo de auxílio para permanência na universidade, demanda que corresponde a mais de 70% dos alunos matriculados.

Entre as demandas levadas à Reitoria pelo DCE, foram colocadas questões relativas à representação estudantil na universidade e as pautas locais, que de acordo com o presidente da entidade, Bruno de Melo foram objeto de consulta junto aos Diretórios Acadêmicos (DAs). A agenda temática elaborada pelo DCE englobou a finalização das obras do Hospital Nair Alves de Souza (HNAS), de Paulo Afonso; a política de cotas raciais, expansão do acervo das bibliotecas e projetos relacionados à infraestrutura dos campi.

Sobre a conclusão das obras do HNAS, Julianeli Tolentino esclareceu que a reforma prevista para a unidade, incorporada ao patrimônio da Univasf como hospital de ensino, envolve a liberação de recurso extraorçamentário, que  ainda não foi transferido para a Univasf. O reitor ressaltou que a reforma do HNAS, dependerá de entendimento judicial, uma vez que a verba de R$ 45 milhões, destinada pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) para a obra, ainda não pode ser utilizada por questões relativas ao teto de gastos que impede a Univasf executar o recurso. Julianeli disse, ainda, que a Univasf tem buscado meios legais para a respectiva liberação. “Sem o amparo judicial nós não temos como executar este orçamento”, frisou.

Em relação à política de cotas raciais, foram destacadas as iniciativas das comissões instituídas pela Univasf com a finalidade de apurar e deliberar sobre casos de denúncias, no sentido de prover os meios para evitar fraudes no processo de ingresso de estudantes com a prerrogativa de heteroidentificação. Conforme relato da Chefia de Gabinete da Reitoria, a Univasf tem apurado e acompanhado todos os casos encaminhados à universidade, por meio da Coordenação de Políticas e Ações Afirmativas, criada no final de 2017.

Sobre o campus definitivo de Salgueiro, a ser edificado no terreno da antiga estação ferroviária do município, doado à Univasf, e a ampliação do campus de Senhor do Bonfim, a expectativa da Reitoria é que até o final do ano, os encaminhamentos dos respectivos projetos sejam apresentados à comunidade. “É provável que até o início de novembro nós já tenhamos a apresentação da prévia desses projetos e que, inclusive, foram discutidos com a comunidade acadêmica.

O acesso à rede WiFi no campus de Salgueiro, a situação da residência universitária no campus de São Raimundo Nonato e serviços terceirizados, a exemplo de instalação de copiadoras nos campi, retornarão à pauta de discussões na próxima reunião do Fórum da Reitoria com os estudantes  que contará com a participação do DCE. “Achamos boa a reunião com a Reitoria, embora duas horas e meia de conversa foi insuficiente. Foi a primeira reunião, apresentamos as reivindicações de cada campus o que vai nos possibilitar fazer as cobranças com mais força, avalia, Bruno de Melo.

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