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Boletim Sífilis adquirida, gestante e congênita. Vol. 3 Edição n.01
A sífilis continua a representar um importante desafio de saúde pública no Brasil e no mundo. O aumento das infecções pode ser atribuído a múltiplos fatores, incluindo a falta de conscientização sobre a doença, desigualdades no acesso aos serviços de saúde, dificuldades no diagnóstico e tratamento precoce, além do estigma persistente em torno das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) (Ramos Jr., 2022).
A sífilis é uma IST de notificação compulsória no Brasil. A obrigatoriedade da notificação das diferentes formas da doença foi instituída progressivamente: a sífilis congênita passou a ser de notificação obrigatória em todo o território nacional pela Portaria nº 542, de 22 de dezembro de 1986, visando o controle da transmissão vertical; a sífilis em gestantes foi incluída pela Portaria nº 33, de 14 de julho de 2005, com o objetivo de garantir a detecção precoce e o tratamento adequado durante o pré-natal; e, por fim, a sífilis adquirida foi incorporada ao sistema de notificação compulsória pela Portaria nº 2.472, de 31 de agosto de 2010, diante do aumento da incidência e do impacto da infecção na população geral (Ministério da Saúde, 2024).
O objetivo deste boletim epidemiológico é descrever os aspectos epidemiológicos das notificações de casos confirmados de sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita no município de Juazeiro, no estado da Bahia, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2024.
Boletim Sífilis adquirida, gestante e congênita. Vol. 3 Edição n.01