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Oral health of an indigenous population in northeastern Brazil: a cross-sectional Study of the Fulni-ô ethnic group.

OASIS publica artigo científico que estuda a avaliação da saúde bucal buscando identificar prevalências de alterações bucais em população indígena.
por publicado: 18/09/2024 22h52 última modificação: 18/09/2024 22h52

fulni-o

O estudo teve como objetivo avaliar a saúde bucal e identificar prevalências de alterações bucais na população indígena Fulni-ô.

Para isso, lançou-se mão de um estudo observacional transversal, realizado na cidade de Águas Belas, Pernambuco-Brasil com a população de indivíduos Fulni-ô. Ao todo, foram avaliados 104 indivíduos de 30 anos ou mais.

A halitose foi encontrada em 86,5% dos participantes, seguida por cáries dentárias em 77,9%. Além disso, 75,0% dos indivíduos apresentaram pigmentação dentária extrínseca, 73,1% foram diagnosticados com periodontite e 71,2% com gengivite. A prevalência do uso de derivados do tabaco foi de 94,0%, com similaridade entre os sexos. A prevalência de alterações orais na população estudada foi de 84,4%. Cinquenta e um indivíduos submetidos à reavaliação oral foram encaminhados para biópsia de lesão oral.

O estudo demonstrou uma alta prevalência de alterações orais na população Fulni-ô. As análises histopatológicas indicaram a presença de displasia epitelial oral leve em cinco casos. Vale salientar que o uso tradicional do cachimbo Xanduca entre os Fulni-ô, relacionado a práticas espirituais e cosmológicas, pode estar associado a alterações bucais observadas.