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1º Encontro de Egressos do Curso de Engenharia Agronômica marcou comemoração dos 10 anos do curso da Univasf
O Encontro de Egressos de Engenharia Agronômica reuniu discentes, egressos, docentes e técnicos administrativos. Foto: Gersica Brito
O resgate histórico do curso e os relatos sobre a trajetória de seus egressos marcaram o encerramento das festividades pelos 10 anos de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), comemorados ao longo da semana passada. O aniversário contou com uma programação diversificada, que contou com plantio de árvores, homenagem a docentes, palestras e debates. O 1º Encontro de Egressos do Curso de Engenharia Agronômica aconteceu na última sexta-feira (9), no auditório da biblioteca do Campus Sede, em Petrolina (PE), e reuniu discentes, egressos, docentes e técnicos administrativos.
O evento teve a presença do vice-reitor Telio Nobre Leite e da pró-reitora de Ensino Monica Tomé. O vice-reitor destacou o empenho dos docentes para os resultados já alcançados pelo curso, entre eles a criação do Mestrado em Produção Vegetal. Telio Nobre também ressaltou que o curso dialoga tanto com o setor produtivo e quanto com a agricultura familiar, algo que possibilita uma ampla formação para os discentes. “É muito importante valorizar esse encontro entre os egressos e a instituição. A presença deles neste Encontro de Egressos demonstra que a Univasf está formando profissionais qualificados e contribuindo para o desenvolvimento do país”, disse.
A palestra inicial do evento foi sobre a história do curso e teve a participação de dois docentes, Márcio Sampaio Pimentel, primeiro coordenador e que atualmente está na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e Rita de Cássia Rodrigues Gervásio, que integra o Colegiado de Engenharia Agronômica (Ceagro). Os dois falaram sobre a fase de criação do curso, os docentes que fizeram parte daquela etapa, a estruturação física do Ceagro no Campus Ciências Agrárias (CCA), as turmas e números que marcaram a trajetória de Engenharia Agronômica. “Esses 10 anos representam a realização de um sonho. É uma satisfação muito grande ver que aquilo que idealizamos está materializado hoje”, afirmou Pimentel.
O coordenador do Colegiado de Engenharia Agronômica, Bruno Coutinho Moreira, frisou a relevância de trazer os egressos à Universidade para falar sobre suas experiências. “Esse é um dia de gratidão para todos do Ceagro. É uma grande satisfação poder reunir estudantes e egressos do curso nesse evento”, disse. Durante o Encontro, a estudante do 7º período Francilene Terto recitou um cordel em homenagem aos 10 anos de Engenharia Agronômica. “Quis fazer uma homenagem bem nordestina ao meu curso, em formato de cordel”, contou a discente.
A primeira Mesa de Redonda sobre Atuação dos Egressos foi sobre Extensão Rural e teve a participação de Júlio Cézar de Almeida Lopes, que recentemente concluiu o mestrado em Extensão Rural na Univasf; Ricardo Rivelino Dantas Ramos, mestre em Engenharia Agrícola pela Univasf; e Victor Fonseca de Araújo, que cursa especialização em Proteção de Plantas. Eles falaram sobre suas experiências profissionais em organizações e projetos de extensão rural, desafios e potenciais da área na região.
Outras três mesas redondas foram realizadas ao longo do evento, com a participação de diversos egressos de Engenharia Agronômica. Um deles foi Tomás Pereira de Azevedo, integrante da primeira turma do curso, que se formou em 2014.2. Sobre seu percurso na Univasf, Azevedo, que hoje atua na Bayer, antiga Monsanto, em Juazeiro (BA), diz que foi uma trajetória desafiadora, especialmente no começo, quando o curso estava se estruturando e havia dificuldades a superar. “Com a união da turma e dos docentes, vencemos o desafio do início. Parte do que vivo hoje tem origem nesse período que vivi dentro da Universidade”, afirmou.
A estudante do 5º período Beatriz Amorim se disse satisfeita com a escolha do curso de Engenharia Agronômica. “Percebi que é um curso que tem uma área de atuação enorme e isso me dá segurança. Eu me sinto privilegiada de ter aula com professores tão qualificados e comprometidos com a prática”, revelou Beatriz, que disse ter interesse em seguir a carreira da docência com a pesquisa.