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‘Mulheres lésbicas resistem!’ será tema de roda de conversa hoje (21) na Univasf

publicado: 21/08/2017 16h06 última modificação: 21/08/2017 16h11
Mônica Santos
A roda de conversa sobre ‘Mulheres lésbicas resistem!’ será na sala Azul, do bloco de salas de aulas, no Campus Sede.

A roda de conversa sobre ‘Mulheres lésbicas resistem!’ será na sala Azul, do bloco de salas de aulas, no Campus Sede.

Para celebrar o fato de agosto ser o mês da visibilidade lésbica, o Coletivo SexualidadeS no Plural, grupo de estudos em saúde sexual e gênero da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), realiza hoje (21) as ‘rodas sáficas’ com a temática: ‘Mulheres lésbicas resistem!’. O evento acontece às 18h, na sala Azul, no bloco de salas de aulas, Campus Sede da Univasf, em Petrolina (PE). O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.

A roda de conversa contará com a presença da vice-presidente da Associação Sertão LGBT e coordenadora de Pernambuco na Associação Brasileira de Lésbicas (ABL), Abneia Miranda; da professora e pesquisadora em gênero e educação  Camila Roseno; e da jornalista e advogada Lícia Loltran, autora do livro Famílias Homoafetivas: a insistência em ser felizSáfico é um termo referente à poetisa grega Safo, e que é concernente à homossexualidade feminina. O objetivo do encontro é discutir sobre os direitos, a produção de subjetividades e os movimentos de resistência ao machismo e à lesbofobia. 

O Coletivo SexualidadeS no Plural é um grupo de estudos interdisciplinares em saúde sexual e gênero que reúne estudantes de Psicologia e Ciências Sociais da Univasf e mestrandos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As rodas sáficas acontecerão mensalmente, trabalhando temáticas relevantes sobre saúde sexual e gênero, com discussões gerais sobre os vários ciclos da vida e trazendo convidados com relevância teórica.

De acordo com a professora do Colegiado de Psicologia e organizadora do evento, Sâmella Vieira de Menezes, o debate é muito importante para desmistificar questões postas na sociedade acerca desta temática. “Queremos, com os encontros, aproximar a comunidade destas discussões e ajudar a desconstruir o machismo e a homofobia, contribuindo para uma formação humanística, para a conscientização e para a construção do respeito mútuo”, afirma a professora.