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“Canteiro de Antropologia: Jornadas da Caatinga” será realizado a partir de amanhã (14), no Campus Serra da Capivara
O Colegiado de Antropologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) irá promover, a partir de amanhã (14), às 9h30, o “Canteiro de Antropologia: Jornadas da Caatinga”. O evento será realizado no auditório do Campus Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI), e seguirá até a sexta-feira (15), com discussões sobre temas como políticas ligadas às populações quilombolas, relações entre áreas como Biologia e Economia, entre outros.
As inscrições ainda estão abertas. Para se inscrever, basta acessar o formulário online e preenchê-lo. A organização irá disponibilizar certificados para aqueles que comparecerem a, pelo menos, 75% das atividades.
A conferência de abertura terá início às 9h30 e será ministrada pela professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Emilia Godoi, sobre o tema “Historicidades e Territorialidades: reflexões a partir da experiência antropológica no Sertão do Piauí”. Já às 14h de amanhã, será realizada a mesa temática sobre “Políticas quilombolas”, com a participação do líder da comunidade quilombola Saco/Curtume, Antônio Bispo, e dos professores da Universidade de São Paulo (USP), Olavo de Souza Pinto e Yara Alves.
Na sexta-feira (15), a primeira mesa terá início às 9h30 e promoverá o debate sobre as “Intersecções entre Economia e Biologia”. Os palestrantes serão os professores da Univasf Gabriel Pugliese e Natacha Simei Leal, dos Colegiados de Ciências Sociais e Antropologia, respectivamente. A última atividade do evento será às 14h, com a participação da professora de Antropologia da Univasf Paula Layane e da docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Thaís Brito. O tema da mesa será “Cultura Material”.
De acordo com Camila Galan de Paula, professora do Colegiado de Antropologia e uma das organizadoras do evento, as temáticas discutidas durante as atividades foram escolhidas por sua relevância para a região do sudeste do Piauí e até para os demais cursos do Campus. “Há uma concentração importante de quilombos no Piauí e um território quilombola de significativo porte no sudeste do estado. Já os demais temas podem interessar também à comunidade acadêmica do Campus, seja pela questão da cultura material, importante para o curso de Arqueologia, seja pelas reflexões que se ligam à Biologia, voltadas também para o curso de Ciências da Natureza”, explica Camila.
O Canteiro de Antropologia é um projeto que teve início em julho deste ano. Esta é a quarta edição, que possui uma programação mais extensa e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). Segundo a professora Camila Galan de Paula, o projeto deverá continuar em 2018, cujas edições ainda estão em planejamento pelo Colegiado de Antropologia.