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3ª sessão do ‘First Friday’ discutiu sobre a qualidade dos ecossistemas aquáticos tendo as aves como bioindicadoras
A qualidade dos ecossistemas aquáticos na região foi o tema debatido na sexta-feira (06) na 3ª sessão do projeto científico-cultural ‘First Friday’, uma realização do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga), localizado no Campus de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), zona rural de Petrolina-PE.
Estiveram presentes profissionais, estudantes e docentes das áreas de Ecologia, Ciências Biológicas, Medicina Veterinária e Zootecnia. A conferencista, Flávia Campos tem um vasto currículo na área ecológica. Flávia é licenciada em Ciências Biológicas, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, mestrado em Ecologia e Recursos Naturais, pela Universidade Federal de São Carlos e doutorado em Ecologia pela Universidade de Brasília. Atualmente professora adjunta da Universidade de Pernambuco Campus Petrolina (UPE), vice-coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, coordenadora do Laboratório de Ecologia e Geologia e professora colaboradora do Programa de Mestrado Acadêmico em Ciência e Tecnologia Ambiental para o Semiárido da UPE. Desenvolve pesquisas com Ecologia e Conservação de Aves, projetos e atividades nas áreas da Didática do Ensino Superior e Didática das Ciências Naturais.
“Eu vejo dois pontos positivos ao falarmos sobre esse tema hoje. O primeiro é os alunos perceberem onde podem atuar, as pesquisas, o que está sendo feito e onde eles podem se encaixar na Biologia; e uma questão de discutirmos e refletirmos sobre a conservação dos ecossistemas, a responsabilidade do biólogo e também da sociedade civil para estimulá-la a questionar, a pensar até que ponto nós estamos fazendo o nosso papel o motivo de as coisas estarem ainda assim e pensar em estratégias para melhorar o cenário atual”, afirmou Campos.
Para o estudante do curso de Medicina Veterinária da Univasf, Jhonatan Nascimento a oportunidade foi muito válida. “Foi muito importante porque trouxe a discussão para o meio urbano, visto que é algo que a população vivencia em seu cotidiano”, disse. “As aves bioindicadoras seriam uma forma de disseminar o conhecimento para a população sobre a situação existente nos ecossistemas aquáticos encontrados na região, denunciando o nível de poluição tanto para o meio ambiente quanto para as próprias aves que ali habitam ou passam ciclos sazonais”, concluiu Manoel Junior, também graduando de Medicina Veterinária.
A próxima sessão será dia 04 de maio, às 16h, no auditório do Museu de Fauna da Caatinga, Campus de Ciências Agrárias da Univasf, zona rural de Petrolina. Em breve serão divulgados tema e palestrante.