Com o tema “Expansão da Micologia no Brasil: da era Chaves Batista às ômicas”, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) irá realizar o 3º Simpósio Micológico do Semiárido (3º SIMS). O evento reunirá estudantes e pesquisadores de todas as regiões do Brasil e até do exterior, com uma programação extensa que debaterá as pesquisas sobre fungos no Semiárido brasileiro. As atividades acontecerão no Complexo Multieventos, localizado no Campus Juazeiro (BA), e começam amanhã (12), estendendo-se até a próxima sexta-feira (15).

Ainda há vagas disponíveis para participar do 3º SIMS. Os interessados precisam se inscrever através do formulário online. A taxa de inscrição deverá ser paga presencialmente, na secretaria do evento. Os valores são de R$ 70,00 para estudantes de graduação; R$ 150,00 para estudantes de pós-graduação; R$ 220,00 para profissionais e pesquisadores e R$ 80,00 para professores do ensino médio.

Até agora, o 3º SIMS conta com 472 pessoas inscritas, vindas de 21 estados diferentes do Brasil, sendo dois participantes colombianos. Serão apresentados 259 trabalhos no formato pôster e 13 na modalidade oral. As apresentações dessa última modalidade concorrerão ao Prêmio Jovem Micologista, que tem o objetivo de reconhecer a qualidade das pesquisas realizadas por estudantes de graduação e pós-graduação.

O evento é realizado pela Univasf, Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade de Pernambuco (UPE), em parceria com a Embrapa Semiárido e o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). Sua programação está distribuída em minicursos, palestras, mesas redondas, apresentações de trabalhos, o Simpósio “Recém-Doutores” e atividades culturais.

De acordo com a presidente do 3º SIMS e professora do Colegiado de Zootecnia da Univasf, Adriana Mayumi Melo, a programação reflete o avanço e o destaque mundial das pesquisas em taxonomia e ecologia dos fungos, com a descoberta de novas espécies na região do Semiárido. “Este conhecimento merece ser compartilhado com outros profissionais, tendo em vista o potencial biotecnológico que muitos fungos possuem, seja na indústria farmacêutica, de alimentos, na saúde, na agropecuária e principalmente no papel que desempenham para o funcionamento do ecossistema”, afirma.

Ainda segundo Adriana, a expectativa é que os debates em torno da pesquisa em Micologia, desde a prospecção de espécies de fungos até o entendimento de sua funcionalidade, instiguem os participantes a se envolverem com esses estudos. “Esperamos que o evento seja um momento de profícua discussão de novos conhecimentos e oportunidades, despertando e estimulando os futuros micólogos, nossos estudantes, a se engajarem em pesquisas que possam contribuir com o avanço da ciência e o desenvolvimento regional”, comenta a professora.