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Docente de Engenharia Agrícola e Ambiental é promovido à classe de professor titular da Univasf
O professor Mário de Miranda defendeu o Memorial perante banca avaliadora, na sala do Conselho Universitário (Conuni).
A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realizou, ontem (30), a segunda promoção de um docente à classe de Professor Titular da instituição. O professor Mário de Miranda Vilas Boas Ramos Leitão, vinculado ao Colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental do Campus Juazeiro (BA), foi aprovado após defender um Memorial perante banca avaliadora, na sala do Conselho Universitário (Conuni), Campus Sede, em Petrolina (PE), sob a organização da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD).
Graduado e mestre em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutor em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Mário de Miranda tornou-se professor da Univasf em 2004, onde exerceu também o cargo de pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação até o ano de 2009. Além disso, o docente é coordenador do Laboratório de Meteorologia (LabMet) da Univasf. Devido ao trabalho que desenvolve nas áreas de meteorologia, agrometeorologia e climatologia na região, chegou a receber o título de cidadão petrolinense pela Câmara de Vereadores.
A banca avaliadora foi composta pelos professores Enio Pereira de Souza (Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)), Gutemberg Borges França (Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)) e Aristides Ribeiro (Universidade Federal de Viçosa (UFV)). Na ocasião, o docente da Univasf apresentou seu histórico profissional, incluindo projetos, pesquisas e orientações desenvolvidas.
Para Miranda, o título é “algo que vem coroar todo um trabalho científico que foi realizado ao longo de vários anos” e “é muito mais do que um prêmio econômico, é algo que traz uma satisfação e uma alegria”, disse. O presidente da Comissão Especial de Avaliação do Processo da Classe de Professor Titular, Enio Pereira, destacou a importância de promoções como essa para a Universidade. “Significa que ela está tendo o corpo docente mais qualificado, nos níveis mais altos. Isso evidentemente tende a reforçar a instituição em si, porque ela passa a ser uma instituição mais amadurecida”, afirmou.
Plano de Carreira – A Carreira de Magistério Superior é estruturada nas classes A, B, C, D e E, conforme determina a Lei N° 12.863/2013. As classes recebem as seguintes denominações de acordo com a titulação do ocupante do cargo: Auxiliar (docente que possui graduação ou título de especialista), Assistente (portador de título de Mestre), Adjunto (portador de título de Doutor), Associado (apenas professores com doutorado que já passaram pela classe de Adjunto) e Titular (apenas professores com doutorado que passaram pela classe de Associado). Cada classe subdivide-se em níveis, definidos no Anexo I da Lei N° 12.863. Ao longo de sua trajetória acadêmica, o professor poderá progredir dentro da classe, nos níveis que a compõem. Quando chegar ao último nível de cada classe poderá passar à classe seguinte, caso tenha a titulação exigida.
Somente ao alcançar o nível 4 da Classe D, denominada de Professor Associado, o docente poderá pleitear a promoção para a Classe E, de Professor Titular. Entretanto, o professor terá que ser aprovado nas duas etapas de avaliação. Na primeira, são avaliadas as atividades desenvolvidas ao longo de sua carreira; e na segunda o docente irá apresentar a uma banca a defesa de um memorial ou de uma tese acadêmica inédita, conforme a Resolução N° 13/2015 do Conuni da Univasf.