Com o tema “O Rio São Francisco e suas Margens”, o Espaço Arte, Ciência e Cultura (EACC) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) juntamente com o Serviço Social do Comércio (Sesc) promoverão a Feira Chico Ciência, de 18 a 20 de outubro, no Sesc-Petrolina. O evento visa à apresentação de trabalhos sobre o rio São Francisco, sua fauna, flora, cultura ou história, desde que se pautem em conceitos de sustentabilidade. Podem participar estudantes matriculados em instituição de ensino estadual, federal ou privada, que estejam entre o 5º ano do Ensino Fundamental e o 3º ano do Ensino Médio. As inscrições de projetos para participação na feira estão abertas até o dia 20 de setembro.

Os interessados devem se inscrever através de formulário eletrônico e as inscrições devem ser feitas por equipes compostas por três estudantes e contar com, no máximo, dois professores orientadores. Equipes mistas entre os anos podem ser formadas, desde que sejam da mesma escola. Os projetos podem ser inscritos em três categorias: Chico Sciences, na qual podem se inscrever trabalhos das áreas de ciências exatas, físicas, biológicas, químicas, sociais etc.; Chiquemáticas, categoria na qual a equipe deve ser formada apenas por mulheres e ter projeto na área das ciências exatas; e Chico Inova, na qual devem ser inscritos projetos inovadores, com novas ideias, produtos ou serviços, que inovem no conceito ou na abordagem.

Serão premiadas as três primeiras equipes na categoria Chico Sciences e as primeiras colocadas nas categoria Chiquemáticas e Chico Inova, totalizando cinco equipes premiadas. As equipes vencedoras receberão bolsas de iniciação científica júnior (ICJ) para o aprimoramento de seus projetos, com a orientação de professores da Univasf nas respectivas áreas vencedoras, ao longo de quatro meses. Os componentes das cinco primeiras equipes colocadas na categoria Chico Sciences, bem como os integrantes das três primeiras equipes colocadas nas categorias Chiquemáticas e Chico Inova receberão medalhas. Todos os participantes da feira receberão certificados de participação no evento.

A premiação para os primeiros colocados também inclui o financiamento de até R$ 1,5 mil em material para a execução do projeto apresentado na Chico Ciência, para o seu aperfeiçoamento ou sua implementação, dependendo de cada caso. Alunos do terceiro ano do ensino médio não poderão receber as bolsas, por já estarem formados no ano seguinte. Todas as regras para participação e informações sobre a premiação estão disponíveis no link. O EACC realizou um curso em junho para capacitar os professores das escolas que desejam participar da feira quanto às metodologias científicas, temas e exequibilidades das propostas, que pode ser assistido no canal do Espaço no YouTube.

São incentivados, na participação da Feira, trabalhos colaborativos e transversais que visem desenvolver produtos e projetos que sanem questões e desafios relacionados ao rio São Francisco de maneira sustentável, incentivando o uso das ciências nas resoluções de problemáticas regionais. “No geral nosso objetivo é despertar o interesse de crianças e jovens do Vale do São Francisco, em especial do ensino público, para as ciências e as diversas formas de pesquisá-la e analisá-la, utilizando para tal uma parte constante de sua vida cotidiana, que é o rio São Francisco”, afirma Mônica Sberze, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do EACC.

Mônica ainda destaca a importância da aproximação dos estudantes desse nível de escolaridade com a Univasf. “O contato direto com pesquisadores, conhecendo laboratórios e participando da execução de um projeto, certamente será uma influência muito positiva para que os estudantes almejem tornar-se também estudantes dessa Universidade, vendo que eles não estão tão distantes dessa realidade como às vezes pensam”, diz.

A Feira Chico Ciência tem o apoio do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema), do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) da Univasf e da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), além do financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).