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Estudantes da Univasf são premiadas na 28ª edição da Jornada de Iniciação Científica da Facepe
Duas estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) foram premiadas na 28ª edição da Jornada de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Pernambuco (Facepe). Júlia Moreira Sampaio Amaral, discente do 7º período do curso de Psicologia, e Luísa Bessa Freire, do 7º período do curso de Farmácia, receberam, respectivamente, entre os 500 trabalhos apresentados no evento, o Prêmio Ricardo Ferreira ao Talento Jovem Cientista de melhor trabalho na área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes, e uma menção honrosa na área de Ciências da Saúde. O evento aconteceu entre os dias 10 e 25 de junho, no formato remoto.
O “Tratamentos não Farmacológicos para Sintomas não Motores da Doença de Parkinson: Uma Revisão Sistemática”, trabalho apresentado por Júlia Amaral, se trata de uma revisão sistemática da literatura sobre tratamentos para os sintomas não motores da doença de Parkinson que, apesar de ser conhecida pelo tremor, também é marcada por outros sintomas, como ansiedade. A pesquisa avaliou a produção científica sobre o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas para o alívio de sintomas de ansiedade em pacientes com Parkinson.
Por ter ganhado o prêmio, Júlia receberá um auxílio financeiro para custear a participação em um evento científico na área de pesquisa do trabalho apresentado, incluindo passagens, diárias e inscrição, o qual poderá ser utilizado no período de um ano a contar da cerimônia de entrega. “Apresentar em eventos científicos é sempre uma experiência enriquecedora, desde preparar a apresentação até receber questionamentos e sugestões para a pesquisa. Estou envolvida nessa pesquisa há mais de um ano e foi uma honra estar entre as pessoas premiadas”, comenta a estudante.
Júlia integra o Grupo Neurovale.
A discente faz parte do Grupo de Pesquisa em Neurociências e Psicologia Experimental (Neurovale) da Univasf, coordenado por Ivani Brys, docente dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia e em Ciências da Saúde e Biológicas da Instituição, e orientadora do trabalho premiado. Segundo Ivani, esta é a segunda vez que um estudante do Neurovale recebe este prêmio, o que consolida a Univasf como polo de referência na produção científica qualificada na área de Neurociências.
A outra estudante premiada, Luísa Bessa, é bolsista da Facepe através do projeto ”Antes Cedo do que Tarde: Conhecimento e Utilização de Plantas Medicinais da Caatinga por Estudantes Adolescentes na Cidade de Petrolina” da Univasf, mesmo título do trabalho apresentado no evento. O projeto tem como intuito verificar o conhecimento dos estudantes sobre plantas medicinais da Caatinga, estimular a utilização e conservação desse bioma, valorizar a sabedoria popular e promover a troca de experiências entre a academia e a sociedade. Além de capacitar os estudantes, por meio de oficinas, sobre o cultivo, preparo e utilização de plantas nativas.
Segundo Luísa, receber a menção honrosa foi um reconhecimento da dedicação investida no projeto, que não apenas valida o trabalho realizado, mas também motiva os envolvidos a continuarem promovendo capacitações para a valorização das plantas medicinais. “Participar do evento foi uma experiência gratificante e enriquecedora, pois proporcionou uma plataforma para apresentar os resultados do nosso projeto, além de receber conselhos sobre como aprimorar a nossa abordagem, representar a Univasf e ver nosso compromisso com a valorização da sabedoria popular e a conservação da Caatinga sendo reconhecido”, afirma.
Atividade realizada pelo projeto "Antes Cedo do que Tarde" com estudantes de Petrolina.
O projeto é desenvolvido por meio do Grupo de Estudo em Plantas Medicinais e Atividades Lúdicas na Educação em Saúde (Gepales Vale) da Univasf, coordenado por Braz José do Nascimento Júnior, docente do Colegiado de Farmácia. “A pesquisa que Luísa está desenvolvendo é importante no resgate da cultura relacionada ao uso de plantas medicinais da Caatinga para as novas gerações. Então, foi muito importante um projeto desenvolvido pelo grupo de pesquisa, na nossa Instituição, ser reconhecido e avaliado por professores externos, e tendo a sua qualidade comprovada”, ressalta o docente.