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II Simpósio Brasileiro de Motricidade Humana está com inscrições abertas
Prazo para submissão de trabalhos prossegue até 5 de abril
Com o objetivo de debater, de forma multidisciplinar, as relações entre o desenvolvimento tecnológico e o comportamento motor, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) sediará o II Simpósio Brasileiro de Motricidade Humana (SBMH). O evento tem como tema “Implicações tecnológicas na motricidade: Saúde, escola e esporte” e acontecerá nos dias 27 e 28 de abril, no Complexo Multieventos da Univasf, no Campus Juazeiro (BA). As inscrições podem ser feitas até 30 de março e o prazo para submissão de trabalhos vai até 5 de abril.
As inscrições podem ser feitas pelo site e, presencialmente, no dia do evento. A taxa de inscrição varia de acordo com o lote e com o grau de formação do participante. É possível se inscrever em até três minicursos e seus valores são avulsos ao da inscrição. A submissão de trabalhos também é feita online, encaminhando o resumo, que precisa estar dentro da temática para o site do evento. O modelo de resumo, as regras de submissão e os valores da inscrição e dos minicursos se encontram no site.
O II SBMH vai tratar de temas como o desenvolvimento de aplicativos de celular para monitorar e melhorar os movimentos, a psicomotricidade, dinâmicas de aulas, desenvolvimento motor, entre outros assuntos. Além disso, o professor do Colegiado de Educação Física e organizador do evento, Fernando Lemos, destaca, dentro da programação, a conferência de abertura, que vai tratar das dificuldades de aprendizagem na área e a mesa redonda magna, que terá como tema “Distúrbios da Motricidade: do diagnóstico à intervenção”.
Motricidade humana é o estudo dos movimentos corporais a partir do seu desenvolvimento, evolução, aprendizagem e controle motor. De acordo com Lemos, o intuito do evento é relacionar a motricidade com o desenvolvimento tecnológico nas diversas áreas em que ela é pesquisada. A discussão irá abranger desde o diagnóstico, feito pelos pedagogos nas escolas, passando pelo tratamento, na área da saúde e o desenvolvimento de tecnologias assistivas, na área da engenharia, por exemplo.
“Fizemos uma pesquisa de mercado e resolvemos trazer o evento para cá por percebermos o potencial da região. É um evento que vai agregar às áreas da saúde, da educação e dos esportes, pois o movimento não depende só da parte física, depende de questões sociais e emocionais também. Queremos difundir conhecimentos e melhorar a capacidade de pesquisa na região, voltando o olhar para que a tecnologia seja usada a favor do desenvolvimento motor”, afirma.