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IV Encontro dos Estudantes Surdos na Univasf acontecerá amanhã (26)

publicado: 25/09/2017 15h43 última modificação: 25/09/2017 15h43
Mônica Santos

Legitimar o espaço de pessoas com deficiência dentro na universidade. Este é o objetivo do Encontro de Estudantes Surdos na Univasf que, em sua 4ª edição, celebra o Dia da Pessoa Surda e vai abordar o tema: “Surdos também falam”. O evento é promovido pelo Núcleo de Práticas Sociais Inclusivas (NPSI) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e acontecerá amanhã (26) no auditório da biblioteca, no Campus Sede da Univasf, em Petrolina (PE), das 8h às 12h.

O evento é gratuito e as inscrições serão feitas no local. A programação será conduzida pela comunidade surda na Língua Brasileira de Sinais (Libras), mas é aberta a toda a comunidade acadêmica. Haverá apresentações culturais, a execução do Hino Nacional brasileiro em Libras, além de uma palestra sobre a história da comunidade surda no Vale do São Francisco, com a professora de Libras da Univasf Helayne Moura e uma roda de conversa sobre a temática. Além de Helayne, que é surda, outros convidados são o professor, tradutor e intérprete de Libras do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE), Francisco Everaldo de Oliveira, e a professora de Libras e representante da Associação de Surdos de Petrolina, Carmela Brito.

“O intuito do evento é divulgar a cultura surda, mostrando suas potencialidades e dar a palavra às pessoas surdas, priorizando-as, mostrando quem é o sujeito surdo, que se comunica de outra forma”, destaca a coordenadora do NPSI, Karla Daniele Maciel. Segundo ela, o evento também pretende trabalhar as políticas públicas e legislação relativas à comunidade surda, dando o espaço que lhe é devido e conscientizando a população e a própria comunidade surda dos direitos que, muitas vezes, as pessoas não sabem que têm.

De acordo com a professora, iniciativas como esta são importantes por abrir as portas da Universidade para que a academia possa aprender com o sujeito surdo. “Queremos dar visibilidade e desconstruir estereótipos em relação a pessoas com deficiência, e estes espaços são muito importantes por trazerem os surdos para a universidade, que é um espaço que também é deles por direito”, afirma Karla.