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Palestra aborda neurodiversidade e prepara equipe do Ceminha para uma colônia de férias mais inclusiva

publicado: 16/12/2025 08h48 última modificação: 16/12/2025 08h48


A equipe de monitores e supervisores da colônia de férias Ceminha participou do momento formativo. Fotos: Jaquelyne Costa

Na manhã desta segunda-feira (15), a equipe de monitores e supervisores da colônia de férias Ceminha participou de um importante momento formativo voltado à inclusão e ao cuidado. A psicóloga clínica Paula Feitosa ministrou a palestra “Ceminha e a neurodiversidade: estratégias e cuidados para uma colônia de férias mais inclusiva”, trazendo orientações práticas e reflexões fundamentais sobre o acolhimento de crianças neuroatípicas.

Durante o encontro, Paula esclareceu dúvidas recorrentes dos monitores sobre comportamentos, hiperfocos e formas adequadas de interação com crianças neurodivergentes. A palestra destacou a importância da escuta sensível, do respeito às individualidades e da criação de estratégias que favoreçam o bem-estar emocional e a autorregulação das crianças, sempre considerando suas particularidades.

A formação teve papel essencial especialmente para monitores que não tinham experiência prévia com crianças neuroatípicas. A partir da capacitação, a equipe passa a se sentir mais segura e preparada para atuar de forma empática, consciente e responsável, fortalecendo também o trabalho da equipe de supervisão, que estará à frente do acompanhamento diário durante toda a colônia de férias.

Segundo a psicóloga Paula Feitosa, a iniciativa contribui diretamente para a construção de um espaço mais inclusivo e acolhedor. “Essa capacitação é muito importante, principalmente para monitores que não têm o costume de lidar com crianças neuroatípicas. Com esse momento formativo, eles passam a estar mais preparados e mais capacitados para acolher essas crianças, assim como a equipe de supervisão, que está na linha de frente. Eu também atuo há cerca de quatro anos como assistente terapêutica e, ao longo desse tempo, pude identificar diferentes formas de acolhimento e estratégias que auxiliam no processo de autorregulação. Trouxe um pouco desse conhecimento para compartilhar com os monitores, com a finalidade de proporcionar uma colônia de férias mais inclusiva, mais atrativa e que contemple, da melhor forma possível, as crianças que apresentam alguma neuroatipicidade.”