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Palestra do IPeC organizada pelo Nema lota auditório do Museu de Fauna da Caatinga
Na tarde da quinta-feira, 06, o auditório do Museu de Fauna da Caatinga do Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) recebeu um público bastante significativo de professores, estudantes e analistas ambientais para a palestra organizada pelo Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA) - iniciativa da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) enquanto Subprograma Flora (PBA 23) do Programa de Conservação da Fauna e Flora, no Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF), do Ministério da Integração Nacional.
Com o tema ‘O terceiro setor na pesquisa científica e sua conexão com a população: a experiência do Instituto de Pesquisa Cananéia (IPeC)’, o ministrante, professor Emygdio L.A. Monteiro Filho do departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), abordou a atuação do graduado em Biologia no Terceiro Setor em prol do meio ambiente a partir de sua experiência ao longo de 20 anos de ações do IPeC. “O Instituto atua intensamente na pesquisa científica sobre história natural e conservação da vida selvagem, em Cananéia-SP e no litoral norte do Paraná, mantendo sempre o propósito de retornar os conhecimentos para a população local, além de desenvolver projetos educacionais. O legal é ver que as pessoas já estão tendo uma consciência ambiental bem maior que há 20 anos”, afirmou Emygdio.
O IPeC é uma instituição que faz pesquisa fora da universidade; tem conseguido grandes resultados na sua área de atuação (litoral sul de São Paulo e litoral norte do Paraná), ajudando aos órgãos de conservação dos parques paulistas, paranaenses e federais. Proporciona um desenvolvimento muito forte no que se refere à conservação da natureza, recebe patrocínios de instituições como Petrobrás, CNPq e “é um modelo que pensei ser interessante para nossos estudantes porque abre a possibilidade de emprego tanto na universidade e empresas privadas quanto no Terceiro Setor que ainda é algo para ser desbravado já que não temos uma cultura aqui na região de ter ONG’s ambientais que promovem pesquisa”, ressaltou o coordenador do Nema, professor Renato Garcia.
Para a estudante do 7º período do curso de Ciências Biológicas da Univasf, Taynara Sales, a palestra desponta outro cenário para o biólogo. “Com o Emygdio ficou claro a importância de uma ong ambiental, porque com ela conseguimos alcançar métodos efetivos de conservação e preservação seja da fauna ou flora, o envolvimento da população, instituições públicas e empresas, chega a ser impressionante. Então veio o desejo de conhecer uma ong aqui na região, para entrar em contato e assim apoiá-la!