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Prevenção às doenças sexualmente transmissíveis será um dos temas da I Feira de Saúde do curso de Enfermagem da Univasf

publicado: 26/01/2018 15h04 última modificação: 26/01/2018 15h18
João Pedro Ramalho

Quais os sintomas de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids)? Quais os tratamentos possíveis e como preveni-las? Especialmente em um período como o Carnaval, estas perguntas costumam vir à tona. Para respondê-las, será promovida a I Feira de Saúde do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), voltada para estudantes, servidores e para pessoas da comunidade que tenham interesse no assunto. A Feira será promovida em duas edições, ambas no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h. A primeira ocorrerá no bloco de salas de aula do Campus Sede, em Petrolina (PE), na próxima quarta-feira (31), enquanto a segunda será realizada no hall de entrada dos blocos de salas de aula e dos colegiados do Campus Juazeiro (BA), no dia 7 de fevereiro.

A Feira é resultado de uma parceria entre os módulos de Saúde Coletiva III e Saúde da Mulher, ofertados no sexto período da graduação em Enfermagem da Univasf. Serão sete estandes, que abordarão os seguintes temas: Aids e o vírus da imunodeficiência humana (HIV), corrimento uretral, corrimento vaginal, papilomavírus humano (HPV), vírus linfotrópico da célula T humana (HTLV), sífilis e úlceras. Os estandes serão apresentados pelos alunos dos dois módulos, que realizarão atividades lúdicas como dinâmicas, exposições de imagem e som, entre outras.

De acordo com a coordenadora do módulo de Saúde Coletiva III e uma das organizadoras da feira, professora Michelle Vieira, a iniciativa busca sensibilizar o público especialmente para a prevenção das DSTs, principalmente através do uso da camisinha. Segundo ela, isso reflete uma das características da saúde coletiva, que é o trabalho com grupos e comunidades a fim de promover a saúde, não apenas com ênfase no tratamento e na cura das doenças, mas nos períodos que antecedem o diagnóstico.

Michelle ressalta, assim, que a Saúde Coletiva é anterior à Medicina Tradicional e trabalha com outros conteúdos além das DSTs, a exemplo de endemias comuns na realidade brasileira e regional. “Quando a gente promove a saúde, sensibiliza a comunidade e interage com diversos temas nos grupos coletivos ou específicos, a gente tenta levar o conhecimento para evitar que a população adoeça”, explica a professora.

Outro objetivo da feira, segundo Michelle Vieira, é tornar o aprendizado mais significativo para os estudantes, já que esta é uma atividade que exige um maior envolvimento. “Nos módulos de Saúde Coletiva, nós tentamos trabalhar com metodologias ativas e romper com o modelo tradicional de ensino e aprendizado. Assim, a intenção é que essa feira se torne regular e seja promovida todas as vezes em que o módulo for ofertado”, afirma Michelle.