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Professora do Colegiado de Psicologia da Univasf explica a Campanha Janeiro Branco

publicado: 17/01/2017 09h23 última modificação: 18/01/2017 08h52
Brena Souza

No mês de dezembro é comum que as pessoas reflitam sobre suas ações durante o ano que está terminando e projetem novas expectativas para o ano que irá começar. Foi a partir dessa ideia que surgiu a Campanha Janeiro Branco, uma iniciativa de psicólogos de Minas Gerais, que visa promover a conscientização da população para a importância do cuidado com a saúde mental. A professora do Colegiado de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Silvia Morais, explica mais detalhes sobre esse movimento que está na quarta edição. 

Com o apoio do Conselho de Psicologia, o movimento é um convite à reflexão sobre a qualidade de vida e como as pessoas estão desenvolvendo suas habilidades para alcançar uma vida mais feliz, com maior clareza de suas necessidades, afetos e relacionamentos. “A campanha preza pela busca da paz, do autocuidado e da prevenção de agravos biopsicossociais que atingem o nosso equilíbrio, nossas relações consigo mesmo e com os demais. Além disso, é um alerta para as pessoas valorizarem mais o autoconhecimento e o convívio com os pares”, destaca Silvia Morais. 

As ações realizadas durante a Campanha Janeiro Branco dependem de cada cidade e estado, e geralmente envolvem divulgação sobre a prevenção em saúde mental. Vídeos, postagens em redes sociais, entrevistas e palestras na mídia em geral, debates sobre a desmistificação do papel dos profissionais que cuidam da saúde mental são algumas das ações realizadas. “É importante sensibilizar as pessoas para o cuidado da mente tão quanto é o cuidado do corpo. No geral, na sociedade ocidental negligenciamos a mente e secundarizamos a sua interligação com o corpo. Isso traz, ao longo dos anos, inúmeros prejuízos para a nossa saúde”, ressalta a professora. 

Os distúrbios mentais correspondem a um conjunto amplo de sinais e sintomas que acometem a noção de realidade, o discernimento racional, bem como a realização de atividades da vida diária. Em relação à campanha, o Colegiado de Psicologia da Univasf ainda não desenvolve ações específicas, mas em relação à saúde mental, promove discussões sobre o tema em grupos de extensão e pesquisa, além de manter o Núcleo Antimanicomial do Sertão (Numans), que anualmente organiza junto com o Centro de Estudos e Práticas em Psicologia (CEPPSI) da Univasf, o Fórum de Luta Antimanicomial. O CEPPSI desenvolve, ainda, outras atividades de atenção psicológica. Mais informações podem ser solicitadas através do telefone (87) 2101-6871.