Notícias
Seminário na Univasf discute desafios no ensino, pesquisa e extensão para inclusão de estudantes com deficiência
Fomentar um amplo debate sobre as práticas metodológicas adotadas no ensino superior é o objetivo do Seminário Estudantes com Deficiência na Univasf: desafios que atravessam ensino, pesquisa e extensão. O evento, promovido pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), será realizado em 28 de setembro, das 8h às 17h, no auditório da biblioteca, no Campus Sede, em Petrolina (PE). O seminário está direcionado, principalmente, aos docentes da Univasf. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da TV Caatinga no YouTube.
As inscrições podem ser feitas até o dia do seminário por meio de formulário on-line. O evento contará com a presença de estudantes e seus familiares, que irão compartilhar suas experiências. “Será um encontro para debater a inclusão às pessoas com deficiência e partilhar experiências de inclusão que já estão em prática na nossa universidade”, afirma a coordenadora do NAI, Karla Daniele Maciel Luz. Ela ressalta que o evento também contará com um momento para debate entre os presentes sobre práticas inclusivas efetivas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
A programação terá início às 8h com a abertura oficial do evento, seguida por uma apresentação do NAI. Logo depois, a partir das 8h40, serão realizadas duas mesas redondas, que irão abordar as temáticas “Aprendendo com os estudantes” e “Experiências inclusivas de professores”. À tarde, haverá uma palestra a ser ministrada pela professora Karla Daniele sobre o tema “Alunos com deficiência: adequações metodológicas no tripé: Ensino, Pesquisa e Extensão”. O debate sobre o assunto acontecerá após a palestra.
A coordenadora do NAI destaca que a Univasf conta com 116 discentes com deficiência nos mais diversos cursos e campi. “Precisamos discutir metodologias de ensino, pesquisa e extensão voltadas aos estudantes com deficiência, pontuações de barema de progressão docente diante das metodologias desenvolvidas e adequações nos projetos pedagógicos dos cursos, para possibilitarmos, de fato, a inclusão dos discentes e atuarmos, cada vez mais, na direção da formação anticapacitista”, diz a professora Karla.