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Simpósio no Cemafauna debateu sobre importância da preservação das abelhas no Vale do São Francisco
O evento aconteceu no auditório do Museu de Fauna da Caatinga, no Campus Ciências Agrárias. Fotos: Juciane Aleixo
Em comemoração ao dia Nacional da Abelha, ontem (3), o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), realizou o Simpósio de Abelhas do Vale do São Francisco. Além de celebrar a data, comunidade acadêmica, pesquisadores e produtores refletiram sobre ações para minimizar os impactos do declínio da população das espécies de abelha na região. O evento aconteceu no auditório do Museu de Fauna da Caatinga, no Campus Ciências Agrárias (CCA), em Petrolina (PE).
Para abrir a primeira mesa redonda “Integração Abelhas-Plantas e sua Importância Ecológica e Econômica”, a bióloga do Cemafauna Aline Andrade falou sobre a importância da educação como mecanismo de expandir conhecimento sobre a influência das abelhas para a vida na Terra. “A primeira ação é sempre a educativa. A gente precisa saber qual a importância ecossistêmica deste pequeno animal para entender porque essa situação é tão grave”, disse a bióloga.
A bióloga do Cemafauna Aline Andrade abriu a primeira mesa redonda. |
A estudante do curso de Zootecnia da Univasf Juliana Duarte ressaltou a importância do simpósio. “O simpósio valoriza o sistema de produção de abelhas. Com a inexistência das abelhas não tem como ter um sistema de produção eficaz, justamente por conta da sua polinização”, comentou ela.
No período da tarde aconteceu a segunda mesa redonda “Convivência entre as Abelhas e a Sociedade Humana: Sustentabilidade e Ações Voltadas a Minimização dos Impactos sobre as Populações de Abelhas”, que contou com a presença da pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Marcia Ribeiro e da professora do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) Carla Samanta Valério.
A professora Carla destacou a relevância do vínculo entre pesquisadores e produtores para a preservação das espécies. “Independentemente de serem produtores ou pesquisadores, nós estamos na corrida pelo cuidado e conscientização para a preservação das abelhas. O evento abraça várias instituições e produtores na tentativa de fazer conhecer estes animais e estimular a sua preservação”, finaliza ela.
Para finalizar o simpósio, foi realizada a roda de conversa “O que está acontecendo com as Abelhas na Região do Vale do São Francisco?”. Estiveram presentes os integrantes do Projeto SOS Resgate Abelhas Africanizadas; a bióloga Aline Andrade; e o Comandante do Corpo de Bombeiros de Sergipe, Coronel Gilfran Santos.