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Univasf abre inscrições para curso online de resolução de cubo mágico
Já tentou resolver o quebra-cabeças de um cubo mágico e não conseguiu? Uma iniciativa de um projeto de Iniciação Científica (IC) do curso de Psicologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) pode te ajudar. Neste período de isolamento social, a equipe do projeto lançou um curso online para que a comunidade possa aprender as técnicas para solucionar o enigma do brinquedo, treinando habilidades cognitivas e se divertindo. Podem participar pessoas de 17 a 26 anos. A inscrição é gratuita.
O curso é composto por 12 encontros e oferece videoaulas, via Skype, duas vezes por semana, além de e-books, slides e tutoria contínua. Os participantes serão divididos por faixa etária em grupos com cinco pessoas. As inscrições estão abertas até o dia 31 de maio e haverá emissão de certificado aos participantes. Para se inscrever basta contatar as discentes de Psicologia da Univasf e integrantes do projeto Mariana Simon, através do telefone e Whatsapp (87) 9 9607-5486, ou Isabelle Tenório, no número (74) 9 8837-3186, e informar o interesse em participar da ação.
Os interessados em participar devem possuir um notebook e durante o curso, utilizar somente o Touchpad do aparelho, painel tátil acoplado aos computadores portáteis que possui a função de mouse. Não é permitida a utilização de mouse durante o curso. Os inscritos aprenderão a resolver o quebra-cabeças utilizando o “Método das Camadas” e o treinamento vai ser promovido através de um simulador virtual de cubo mágico.
Além das aulas online, os participantes estarão envolvidos no estudo da pesquisa de iniciação científica, que visa descobrir como a aprendizagem do cubo mágico pode influenciar algumas funções cerebrais humanas. O curso será ministrado pelas estudantes Mariana e Isabelle e, para a pesquisa, antes de iniciarem as aulas e após a conclusão de todo o treinamento, os inscritos irão brincar e responder a alguns jogos, que visam analisar um conjunto de processos cognitivos dos participantes chamados de Funções Executivas (FE). Todas as ações do projeto são orientadas pelo docente do Colegiado de Psicologia Leonardo Sampaio, coordenador da pesquisa de iniciação científica.
De acordo com Mariana Simon, a ação é uma forma da comunidade se divertir e aprender uma tarefa que trabalha habilidades psicológicas, além de auxiliar em uma pesquisa cujos resultados podem contribuir para a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento cognitivo de crianças, adolescentes e adultos. “O participante aprenderá algo que estimula funções cognitivas como memória e atenção e, além disso, este é um momento propício para uma ação como esta, uma vez que, durante o período de isolamento social, estar em contato com outras pessoas, mesmo que virtualmente, faz bem para a saúde mental”, diz a estudante.