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Univasf amplia número de professores contemplados com bolsas de produtividade em pesquisa e tecnologia
![]() Rodrigo do Carmo, bolsista produtividade em pesquisa do CNPq. |
A produção científica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) registrou novos avanços em nível nacional e estadual. A instituição conta agora com três novos docentes contemplados com Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ), concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a pesquisadores que se destacam em suas áreas de atuação, em reconhecimento à qualidade de sua produção científica. No âmbito estadual, cinco professores foram selecionados para o Programa de Bolsas Pernambucanas de Produtividade: Interiorização, promovido pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), que busca incentivar pesquisadores do interior do estado e fortalecer atividades científicas, tecnológicas e inovadoras.
Com as novas concessões divulgadas em agosto, a Univasf alcança o total de 18 bolsistas de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq, três de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) do CNPq, três de Produtividade Facepe/CNPq e cinco do Programa de Bolsas Pernambucanas de Produtividade da Facepe.
Os professores Rodrigo Feliciano do Carmo, do Colegiado de Medicina do Campus Sede, Sirius Oliveira Souza, do Colegiado de Geografia, e Vespasiano Borges de Paiva Neto, do Colegiado de Engenharia Agronômica, foram contemplados com novas bolsas PQ do CNPq. Já os docentes Larissa Araújo Rolim, do Colegiado de Farmácia, e Mauricio Claudio Horta, do Colegiado de Medicina Veterinária, tiveram suas bolsas renovadas na última chamada.
Além da bolsa de produtividade em pesquisa (PQ) do CNPq, os professores Larissa Rolim e Vespasiano de Paiva Neto também foram contemplados, este ano, com as Bolsas Pernambucanas de Produtividade em Pesquisa, oferecidas pela Facepe, ao lado dos docentes Edilson Beserra de Alencar Filho, do Colegiado de Farmácia, Felipe Quintão de Almeida, do Colegiado de Educação Física, e João José de Simoni Gouveia, do Colegiado de Zootecnia.
![]() Sirius Souza é professor do Colegiado de Geografia. |
Para o professor Rodrigo do Carmo, a conquista representa um reconhecimento relevante tanto para a carreira acadêmica quanto para a própria universidade. “Esse reconhecimento contribui para dar maior visibilidade ao trabalho realizado na Univasf e reforça o papel da universidade como centro de excelência em ciência e inovação no interior do Nordeste”, afirma. Ele ressalta ainda que a bolsa contribuirá para o fortalecimento das linhas de pesquisa em andamento, a consolidação de colaborações nacionais e internacionais e a formação de novos pesquisadores, ampliando as oportunidades para estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado.
O professor Sirius Oliveira Souza, do Colegiado de Geografia, também destacou a dimensão institucional da conquista. Para ele, ser o primeiro bolsista de produtividade do Campus Senhor do Bonfim reforça o reconhecimento da ciência produzida em espaços que enfrentam maiores desafios estruturais. “Receber essa bolsa representa não apenas um marco pessoal, mas também uma vitória institucional, pois simboliza que é possível produzir ciência de qualidade a partir de diferentes territórios. Trata-se de um avanço significativo, que fortalece linhas de investigação ligadas aos desafios ambientais e sociais do Semiárido e amplia a visibilidade da instituição no cenário científico nacional”, afirmou.
![]() Vespasiano de Paiva Neto foi contemplado com bolsas do CNPq e da Facepe. |
Para Souza, a bolsa permitirá aprofundar as pesquisas sobre desertificação no centro-norte da Bahia, região identificada como a primeira zona árida do Brasil. “Esse apoio chega em um momento estratégico para o Campus Senhor do Bonfim, que está iniciando a estruturação de seus programas de pós-graduação, e possibilitará que mais jovens se engajem na ciência voltada aos desafios e potencialidades do Semiárido”, acrescentou.
O professor Vespasiano de Paiva Neto destacou que suas pesquisas estão diretamente ligadas aos grupos Fruticultura no Vale do São Francisco (Frutvasf) e Plantas Ornamentais no Vale do São Francisco (Povasf), que integram investigação científica e extensão universitária. “Esses dois grupos realizam um trabalho diferenciado na região, buscando soluções para os problemas das cadeias produtivas da fruticultura e das plantas ornamentais. Nossas pesquisas visam, direta ou indiretamente, trazer ganhos socioeconômicos para a sociedade. Muitas vezes trazemos os produtores para dentro da Univasf em dias de campo, aproximando ainda mais a universidade da comunidade”, destacou.
Para o diretor de Pesquisa da Univasf, Daniel Tenório da Silva, essas conquistas reforçam a importância estratégica da produção científica da instituição. “Mais do que um apoio financeiro, essa bolsa valoriza a trajetória acadêmica do pesquisador e o consolida como referência em sua área de atuação. Para a Universidade, contar com bolsistas de produtividade representa um diferencial estratégico: fortalece a reputação institucional, amplia a visibilidade em âmbito nacional e internacional, aumenta as chances de captação de recursos e eleva os indicadores de qualidade em avaliações externas”, finalizou.



