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Univasf busca voluntários para pesquisa sobre Doença de Parkinson

publicado: 19/09/2023 17h39 última modificação: 19/09/2023 21h00

Identificar marcadores neurofisiológicos que possam auxiliar no diagnóstico da Doença de Parkinson. Este é um dos objetivos de um estudo do grupo de pesquisa Neurovale, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que está em busca de voluntários. Há 60 vagas disponíveis, sendo 30 para homens e mulheres de qualquer idade diagnosticados com a Doença de Parkinson e 30 para pessoas idosas sem sintomas da doença. As inscrições para interessados em colaborar com a pesquisa estão abertas até 30 de setembro.

Os voluntários devem residir em Petrolina, Juazeiro ou cidades próximas. Os interessados podem se inscrever por meio do telefone (87) 9 9935-4036. A pesquisa, intitulada “Ferramentas de aprendizado de máquina para diagnóstico, avaliação prognóstica e tratamento da Doença de Parkinson”, também visa caracterizar pacientes da doença de Parkinson da Região do Vale do São Francisco, no que diz respeito a características sociodemográficas e clínicas.

Os participantes precisam ter disponibilidade para se dirigir até o Campus Sede da Univasf, em Petrolina, em horário pré-agendado de acordo com sua disponibilidade. Eles responderão a questionários sobre renda, tempo de diagnóstico, aspectos cognitivos, entre outras informações. A professora do Colegiado de Psicologia, Ivani Brys, líder do grupo Neurovale, explica que serão utilizados relógios de pulso que registram o movimento, conhecidos como actímetros, e será realizado o eletroencefalograma (EEG), exame não invasivo e indolor que permite registrar a atividade neurofisiológica cortical dos pacientes. As coletas serão realizadas em dois encontros, cada um com cerca de uma hora de duração.

De acordo com a pesquisadora, os dados coletados no estudo serão de grande relevância, podendo ser usados para o desenvolvimento de tecnologias que visam melhorar a qualidade diagnóstica e de acompanhamento dos pacientes ao longo do tratamento. “Espera-se ainda que este estudo possibilite compreender as especificidades dos pacientes aqui da nossa região, o que poderá no futuro subsidiar intervenções voltadas para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas”, destaca Ivani.

A professora ressalta ainda que, como benefício direto da participação no estudo, os participantes, sempre que solicitarem, terão acesso aos resultados de suas avaliações individuais, que poderão servir para complementar o diagnóstico e estadiamento da doença, bem como orientar o tratamento dos sintomas.

Mais informações sobre o grupo de pesquisa Neurovale e suas atividades estão disponíveis no Instagram.