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Univasf dá boas-vindas aos estudantes para o semestre 2018.2 com Aula Magna realizada hoje (25)

publicado: 25/10/2018 17h55 última modificação: 25/10/2018 17h58
Mônica Santos

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) promoveu, hoje (25), a cerimônia de abertura do semestre letivo 2018.2 com a realização da Aula Magna. O evento, transmitido pela TV Caatinga, aconteceu pela manhã no Complexo Multieventos do Campus Juazeiro, com a presença de estudantes ingressantes e veteranos, docentes e técnico-administrativos em educação.

O público foi recebido com ações do projeto de extensão Sentindo na Pele. A programação contou com uma palestra que teve como tema central “A Missão da Univasf no Semiárido Nordestino”, ministrada pelo palestrante Antônio Napole, diretor executivo da Fundação Brasil Meu Amor. A mesa de abertura da solenidade contou com a presença do reitor Julianeli Tolentino de Lima; do vice-reitor Telio Nobre Leite; da pró-reitora de Ensino, Monica Tomé; do pró-reitor de Assistência Estudantil, Clebio Pereira Ferreira; do pró-reitor de Gestão e Orçamento, Antônio Pires Crisóstomo; do pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Jackson Guedes; e do ingressante no curso de Engenharia da Computação Wiliam da Paixão Ferreira.

Durante o evento, o reitor Julianeli Tolentino falou do privilégio de cursar uma universidade pública, gratuita e de qualidade e ressaltou que é importante valorizar esta oportunidade. Além disso, ele destacou que a missão da instituição é levar desenvolvimento regional e qualidade de vida para os sertanejos. “Esta região tem um potencial muito grande e vocês darão sua contribuição como profissionais de excelência formados pela Univasf”, afirmou. Julianeli lembrou ainda que a Univasf passará a ofertar também cursos de doutorado, que associados às especializações e aos mestrados, possibilitarão aos estudantes permanecer na região para dar continuidade à formação profissional.

A coordenadora do Ceppsi e professora do Colegiado de Psicologia, Shirley Macedo, apresentou os serviços oferecidos pelo Ceppsi e enfatizou a importância do cuidado no ambiente universitário. “Estudos apontam que os jovens estão silenciando o sofrimento. Mas na Univasf há um serviço que é único na região, com uma clínica escola, que oferece atendimento psicológico gratuito para a comunidade”, disse. Ela informou que o Ceppsi também tem atividades relacionadas a aconselhamento de carreira e orientação profissional, além dos atendimentos voltados ao cuidado.

De acordo com a professora, conhecer as ações do Cepssi pode ajudar muito os estudantes na passagem pela universidade. “O ingresso na universidade é um momento delicado, porque é quando os olhos dos estudantes de abrem para um mundo novo, e isso pode causar estranhamento e até sofrimento, caso não consigam se adaptar à nova rotina. Por isso queremos divulgar, apresentar e oferecer uma ajuda sistemática profissional”, afirmou Shirley.

Em sua palestra, Antônio Napole falou sobre a universidade como uma construtora de sonhos. De acordo com ele, muitas pessoas entram nas universidades com grandes sonhos profissionais, mas as obrigações acadêmicas acabam fazendo com que esses sonhos sejam negligenciados e se transformem em desejos materiais. “Precisamos pensar a universidade como uma incubadora de sonhos, de onde podem sair ideias revolucionárias, mas, para isso, precisamos construir o ensino e a pesquisa de forma agregadora, e, para isso, a Univasf tem um papel fundamental por sua importância na região e por ser uma universidade de referência, em que o ingresso é o sonho de muitos jovens”, destacou Napole.

Para a estudante Aline Barbosa, de 21 anos, ingressante do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental, entrar para a Univasf foi uma conquista ímpar. “Eu gosto da área e sei que tem possibilidades de atuação muito amplas. Estou bem animada. Sei da importância de cursar uma universidade federal, por isso, cheguei a sair do meu emprego para poder estudar, pois sei que terei um bom retorno”, contou Aline.

A solenidade foi encerrada com a apresentação das ações do projeto de extensão Anjos da Medula Óssea (AMO), que com uma breve encenação teatral e a exibição de um vídeo emocionou e sensibilizou os presentes sobre a importância da doação de medula óssea. Os estudantes e o professor do Colegiado de Farmácia David Neri, que foi o coordenador do projeto, apresentaram uma paródia de uma canção de Gonzaguinha, na qual fazem um convite para que as pessoas se cadastrem como doadoras voluntárias de medula óssea. Quem se interessar deve procurar o hemocentro de sua cidade para mais informações ou acessar o site do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), vinculado ao Instituto Nacional de Câncer (Inca).