Com o intuito de discutir as experiências a respeito da heteroidentificação como instrumento de efetivação da inclusão via cotas raciais na educação superior a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) em parceria com o Instituto Federal do Piauí (IFPI) realizarão uma roda de conversa e uma oficina nos dias 28 e 29 de setembro. Os eventos são uma realização do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do IFPI juntamente com o Grupo de Trabalho (GT) Diversa, vinculado à Coordenação de Políticas Afirmativas, Diversidade e Inclusão (CPADI) da Univasf, e acontecerão em São Raimundo Nonato (PI).

A roda de conversa “Cotas Raciais na Educação Superior: Desafios e desdobramentos na Promoção da Diversidade e Equidade” acontecerá no dia 28 de setembro, às 19h, no auditório do Campus Serra da Capivara da Univasf. O evento terá como palestrantes o coordenador do CPADI, Éverton Cristian Rodrigues de Souza, o docente do Colegiado de Antropologia da Univasf Alcides Lopes e a docente do Curso Técnico em Agropecuária do IFPI e membro do NEABI Silia Maria Negreiros Sousa. A roda de conversa contará com a mediação da professora do curso de Turismo e Hospitalidade do IFPI Josilene Campos. A roda de conversa será aberta ao público sem necessidade de inscrição prévia e o certificado será emitido pela Univasf.

A oficina do dia 29 terá como tema “Heteroidentificação como instrumento de efetivação das cotas raciais, na prática” e será realizada no auditório do IFPI, das 9h às 12h. Esta ação é aberta a servidores e ao público em geral, que tenha interesse na temática. É necessário inscrição prévia. As inscrições já podem ser feitas através de formulário on-line. A atividade será ministrada pelos professores Éverton Cristian e Silia Sousa. O certificado será emitido pelo IFPI.

Segundo o coordenador da CPADI, professor Éverton de Souza, as comissões de heteroidentificação são institutos consolidados e ambos os eventos serão realizados no intuito de aproximar os participantes dessa temática. “Será uma forma de aproximação com a comunidade para que os participantes entendam como funcionam essas comissões e assim desmistificar, remover distorções sobre o tema, inclusive despertar o interesse em colaborar”, afirma.