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Univasf promove curso de Libras para Policiais Militares em parceria com o Comando de Policiamento da Região Norte da Bahia

publicado: 07/05/2019 14h50 última modificação: 07/05/2019 17h07
Gersica Brito

O Núcleo de Práticas Sociais Inclusivas (NPSI) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em parceria com o Comando de Policiamento da Região Norte (CPRN), promove o Curso Básico de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para Policiais Militares (PMs) da Região Norte do Estado da Bahia. O curso, dividido em duas etapas, começou no dia 29 de abril, com ensino na modalidade de Educação a Distância (EaD). As aulas presencias iniciaram ontem (6), no Bloco de Salas de Aulas do Campus Sede, em Petrolina (PE), e terminam no dia 16 de maio.

O curso tem o objetivo de formar PMs, de 16 unidades da Polícia Militar de cidades baianas, como Juazeiro, Capim Grosso, Paulo Afonso e Jacobina, para a comunicação na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e, com isso, atender de forma mais efetiva a comunidade surda. Trinta e um policiais participam da ação. A formação atende a Lei 13146/2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, tratando principalmente no que diz respeito à atuação do profissional com o sujeito surdo. 

A carga horária é composta por 20h de Educação a Distância (EaD) e 30h de aulas presenciais. A etapa na modalidade EaD aconteceu com o apoio da Secretaria de Educação a Distância (Sead) da Univasf, que forneceu todas as ferramentas necessárias para a realização das aulas. No dia 17 de maio, irá acontecer a solenidade de conclusão do curso, com a presença de representantes da gestão do CPRN e da Univasf.

As aulas são ministradas pelo Tradutor/Intérprete de Libras do NPSI, Getro Barbosa dos Reis. De acordo com o instrutor, o ponto alto do curso será a fase final, na qual será realizada uma jornada de simulações com a presença de surdos, a fim de testar os alunos em relação ao que foi aprendido. Reis ressaltou a importância desse tipo de capacitação. “A pessoa surda é um sujeito de direitos e deveres, como qualquer cidadão e, portanto, deve ter o devido acesso aos serviços de segurança pública em sua língua”, disse. 

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