Um encontro ao ar livre em que cientistas e pesquisadores sairão de seus laboratórios para conversar com a população sobre o papel da Ciência na sociedade. Este é o objetivo do projeto “Ciência na Praça”, que acontecerá pela primeira vez em Petrolina. Organizado por professores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), o evento é gratuito, aberto a toda a comunidade e vai acontecer entre 14 e 16 de maio, às 19h, na Praça da Ciência, localizada à Av. Senador Darcy Ribeiro, próxima ao Campus Sede.

Nesta edição do “Ciência na Praça”, três temas serão tratados, partindo dos eixos principais: saúde, água e alimento. Na segunda-feira (14), haverá a palestra sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), com o professor Ricardo Santana de Lima, gerente de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário da Univasf, e Aristóteles Cardona Júnior, médico e professor do Colegiado de Medicina. Na terça-feira (15), será discutida a temática “A fome no mundo e a nanotecnologia”, com o professor Helinando de Oliveira, do Colegiado de Engenharia Elétrica e do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais; e a professora Lucia Marisy, pró-reitora de Extensão. No último dia, a quarta-feira (16), será abordado o tema água, com a palestra “Os barões e as baronesas do Velho Chico”, com o professor Fabio Henrique Carvalho, do Colegiado de Engenharia Agrícola e Ambiental e do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat).

A ideia de realizar o evento surgiu a partir de outras iniciativas realizadas em diversas partes do mundo que visam aproximar a Ciência e suas temáticas do cotidiano da população. De acordo com o professor Helinando de Oliveira, o objetivo é fazer com que o evento aconteça todo ano, de forma itinerante e em lugares que são tidos como inusitados para a realização de palestras sobre Ciência. “Essa é uma forma de tirar a Ciência do laboratório e provar que ela é divertida, faz parte do dia a dia e não está ligada apenas a um grupo de pessoas, mas, também, àquelas que estiverem na praça ou passando pelo local. É uma forma prática de se fazer divulgação científica e de dialogar sobre Ciência”, afirma Oliveira.