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Univasf recebe comitiva de países da América Central para conhecer projetos do Espaço Plural
A vice-reitora Lucia Marisy apresentou os projetos da Univasf.
Na última sexta-feira (22), a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) recebeu no Espaço Plural as delegações da Guatemala, El Salvador e Honduras, países da América Central que integram o Corredor Seco Centro-Americano. A visita a Petrolina e região teve como objetivo conhecer os fundamentos do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) e trocar experiências sobre novas tecnologias de monitoramento e gestão de recursos hídricos. A comitiva internacional participou de conferências e visitas de campo durante toda a semana de 18 a 23 de março. No Espaço Plural, aconteceu um debate sobre o papel da Universidade e a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), no qual participaram a vice-reitora da Univasf, Lucia Marisy de Oliveira, e o diretor técnico da Fundação Araripe, Francisco Campello.
Durante o debate, a vice-reitora Lucia Marisy apresentou os projetos da Universidade na área de agroecologia, especialmente os que são desenvolvidos no Espaço Plural, como o Sertão Agroecológico e o Sisteminha Embrapa. A visita fez parte das ações do projeto de cooperação internacional "Inovação para a redução de riscos agroambientais nos países do Corredor Seco Centro-Americano: Zoneamento Agrícola para Riscos Climáticos (ZARC) e Gestão de Recursos Hídricos", realizado em parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O objetivo do projeto é contribuir para a mitigação dos efeitos das secas nos três países, Guatemala, El Salvador e Honduras, nas áreas de agricultura familiar e desenvolvimento rural.
Além da Univasf, a delegação internacional participou de visitas de campo em outras instituições para conhecer práticas no uso sustentável de agrossistemas, áreas de preservação ambiental para reverter a desertificação, tecnologias de aproveitamento de água da chuva, como cisternas, entre outros. “É importante essa relação entre a sociedade civil e a universidade, no que diz respeito, especificamente, à questão dos recursos hídricos, como funciona a captação, o armazenamento e como é a convivência com o semiárido”, afirma Rossandra Farias de Andrade, especialista em agricultura familiar e desenvolvimento rural da FAO.