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Univasf reúne cerca de mil congressistas durante o VI Cefivasf

A programação teve início hoje (24) e vai até o próximo sábado (26)

publicado: 24/08/2017 15h30 última modificação: 24/08/2017 15h30
João Pedro Ramalho
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“Educação Física no Brasil: aplicações na escola, saúde e desempenho”: tema central do VI Cefivasf.

Quem procurou, de última hora, uma passagem de avião para Petrolina (PE) entre ontem (23) e hoje (24), ou saindo da cidade no próximo domingo (27), dificilmente deve ter encontrado disponibilidade. Isso porque aproximadamente 500 pessoas utilizaram o transporte aéreo para chegar ao Vale do São Francisco, todas com o mesmo destino: o VI Congresso de Educação Física do Vale do São Francisco (Cefivasf). As atividades tiveram início hoje, no Complexo Multieventos, localizado no Campus Juazeiro (BA) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), e continuarão até o próximo sábado (26).

Promovido pelo Colegiado de Educação Física (Cefis) da Univasf, o congresso é considerado o maior das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Este ano, o tema é “Educação Física no Brasil: aplicações na escola, saúde e desempenho”. Ao todo, 987 pessoas se inscreveram para o VI Cefivasf, entre graduandos, pós-graduandos e profissionais da área de Saúde, vindos de 21 estados de todas as regiões do país.

Serão apresentados 274 trabalhos científicos, que concorrerão a premiações nas categorias Iniciação Científica e Profissional, em um total de R$ 7,8. A programação do Cefivasf conta com 71 palestrantes das áreas de Educação Física, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia; cursos de 23 módulos temáticos, 32 mesas redondas, quatro conferências e apresentação de trabalhos científicos.

Nesta edição do evento, também será realizada a 2ª Corrida Cefivasf, amanhã (25), às 19h30, no Campus Sede da Univasf, em Petrolina. Participarão da corrida 292 atletas, em quatro categorias: individual masculino, individual feminino, professor ou servidor da Univasf masculino e professora ou servidora da Univasf feminino.

Os números da sexta edição do Congresso apresentam um crescimento em relação a 2015, último ano em que foi realizado. Na ocasião, foram 746 inscritos e 172 trabalhos apresentados. Para o coordenador do evento e professor do Cefis, Ferdinando Carvalho, esse crescimento pode ser atribuído a três fatores: a criação da Pós-Graduação em Educação Física da Univasf, em 2015; a diversidade de palestrantes do evento, vindos dos principais polos de estudo do país; e a divulgação intensiva feita pela organização, que percorreu aproximadamente 5,3 mil quilômetros com o propósito de anunciar o Congresso.

Álvaro Reischak de Oliveira é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e participa pela terceira vez do Cefivasf. Ele ministrou uma palestra na manhã de hoje, durante a mesa redonda sobre “Exercício físico para portadores de doenças metabólicas”. Para o pesquisador, o Cefivasf é um momento único de troca de experiências. “A função do congresso é reunir pessoas que estão desenvolvendo projetos em lugares diferentes, para que a gente possa trocar informações, nossos resultados e dados de pesquisas, fazer correções de rumo e arquitetar parcerias”, afirmou Oliveira.

Cleene Tavares também é professora e atua no curso de Educação Física da Universidade Regional do Cariri (Urca), no Campus Iguatu (CE). Com ela, aproximadamente 23 pessoas, inclusive estudantes, vieram de Iguatu para o Congresso. Hoje pela manhã, Cleene assistiu à mesa redonda sobre “Promoção de estilos de vida saudáveis na infância e adolescência”. “Eu coordeno um projeto de extensão na Urca sobre exercício físico e intervenção em crianças obesas. E essa palestra é importante para saber as novas estratégias de intervenção que estão sendo usadas para promover esse estilo de vida saudável nas crianças”, contou.

Já Gabriel Costa é aluno do primeiro período de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e um dos mais de sessenta participantes que saíram de Natal (RN) para o Cefivasf. Ele integra o Grupo de Pesquisa em Efeitos Agudos e Crônicos do Exercício (GPEACE) e afirmou ter boas expectativas para o evento. “Espero aprender muita coisa, não só me restringir à linha de pesquisa em que estou atualmente, mas também aprender no geral, além de conhecer novas pessoas”, comentou o estudante.

Segundo Ferdinando Carvalho, esse encontro de vários estudantes, profissionais e pesquisadores no mesmo espaço deve contribuir para os avanços na pesquisa em Educação Física. “A gente vai ter uma discussão de alto nível de ciência. Quando a gente envolve essas três categorias de pessoas, há uma grande possibilidade de saírem encaminhamentos para melhorar a nossa área”, afirmou o professor.