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Troféu conquistado pelo F-Carranca na SAE Brasil AeroDesign é destaque em reunião com reitor da Univasf

publicado: 27/12/2018 18h09 última modificação: 27/12/2018 18h09
Klene Aquino | Gabinete da Reitoria


Aeronave FC-18 | Foto: Acervo  F-Carranca  

Integrantes do F-Carranca - projeto de extensão da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), estiveram no Gabinete da Reitoria, na última sexta-feira (21), em reunião com o reitor Julianeli Tolentino, no Campus Sede, em Petrolina (PE). Nas mãos da equipe, o troféu - símbolo do êxito alcançado na SAE Brasil AeroDesign 2018, pela quarta colocação obtida na categoria Classe Regular - a mais concorrida da competição, com a aeronave FC-18, o monomotor radiocontrolado, desenvolvido pelo projeto. A equipe da Univasf também saiu vitoriosa no Torneio de Acesso, tendo conquistado o primeiro lugar. Esta foi é a 20ª edição da SAE Brasil AeroDesign, realizada em novembro passado, em São José dos Campos (SP), nas dependências do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sede do evento. O desafio, lançado anualmente pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE), é voltado a estudantes de engenharia, visando o desenvolvimento e execução de projetos aeronáuticos com aplicações práticas na área.

Durante a reunião com o reitor, o coordenador do F-Carranca, professor Luiz Mariano Pereira e estudantes vinculados à equipe - Lucas Gama, Luiza Soares, Carlos Enricque Barbosa e Fernanda Rodrigues falaram sobre o êxito alcançado no evento. Ressaltaram, ainda, o impacto da competição para o projeto, nas atividades de ensino e pesquisa e também para a inserção dos futuros profissionais no mercado de trabalho. No próximo ano o F-Carranca completará a primeira década de existência, e desde 2012 participa da SAE Brasil AeroDesign. “A gente percebe, claramente, que os alunos envolvidos nestas ações têm melhores oportunidades, são os mais procurados para estágios, participam de atividades extracurriculares que contribuem para a melhor formação dos nossos estudantes”, enfatizou Luiz Mariano.

Ele destacou a importância do apoio institucional da Univasf e que a equipe tem articulado parcerias e patrocínios de empresas da região, iniciativa também acolhida pela Reitoria. “É muito importante quando há essa integração da universidade com os demais segmentos e até para que cheguemos a desenvolver patentes em conjunto”, comentou Julianeli Tolentino ao parabenizar à equipe. Segundo um dos integrantes do F-Carranca, o estudante Lucas Gama, atualmente as parcerias têm possibilitado o desenvolvimento de projetos sob demanda, além da capacitação da equipe em atividades extracurriculares. “Nós temos parceria com empresas privadas da região que nos dão apoio financeiro e de qualificação. Temos também parceria com empresas fora da região que nos fornecem materiais, programas específicos e algumas ferramentas para o projeto.

Conforme Lucas Gama, que é aluno do nono período de engenharia civil, a expectativa para o F-Carranca “é ser campeão da SAE Brasil e ir para o mundial” - SAE Aero Design East Competition, nos Estados Unidos, cujo acesso é viabilizado com base na classificação obtida na competição realizada no país de origem das equipes. Atualmente, o projeto F-Carranca que é coordenado pelos professores Luiz Mariano Pereira e José Bismark, conta com a participação de 24 estudantes dos cursos de engenharia mecânica, elétrica, civil, da computação e de produção. “Temos uma infraestrutura muito boa aqui na Univasf, laboratórios, oficinas e isso é muito importante para os alunos. É também o que faz a diferença para o nosso projeto”, avalia Luiza Soares, estudante de engenharia mecânica e capitã da equipe 2018.


Com o troféu nas mãos o reitor Julianeli Tolentino e integrantes da equipe do F-Carranca 

Desafios e oportunidades

O desafio SAE Brasil AeroDesign envolve duas etapas - Competição de Projeto e Competição de Voo, nas quais as equipes são avaliadas, conforme as normas estabelecidas para cada categoria, classes Advanced, Micro e Regular. “Tem que decolar dentro de 60 metros e pousar dentro dos 120 metros. São observados desempenho em curva, subida, decolagem, pouso, estabilidade, resistência da aeronave para aguentar os esforços aerodinâmicos, e também a capacidade de carga”, detalha Lucas Gama.

A avaliação engloba, ainda, análise de relatórios técnicos e exposição oral do projeto.  “É como se fosse uma vitrine para o ramo aeronáutico, aí no caso, os que se destacam conseguem entrar mais facilmente no mercado. A gente tem se qualificado, cada vez mais, em relação aos conhecimentos aeronáuticos e sobre a organização e gestão de projeto”, ressaltou Lucas Gama, atual capitão da equipe F-Carranca.

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