O Colegiado de Ciências da Natureza (Ccinat) do Campus Serra da Capivara da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realiza amanhã (26) a mesa redonda intitulada “Acessibilidade e Inclusão em Museus na Serra da Capivara”. O evento ocorrerá a partir das 19h, no auditório do Campus, em São Raimundo Nonato (PI). A iniciativa faz parte da 18ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e pelo Ministério da Cultura (MinC), que começou nesta segunda-feira (23) e termina neste domingo (29), tendo como tema “Museus, acessibilidade e inclusão”.

Para receber o certificado de participação é necessário realizar inscrição através de um formulário online. A mesa redonda será um espaço de diálogo acerca dos avanços e desafios relacionados à temática da inclusão e acessibilidade nos espaços de educação não formal localizados na região da Serra da Capivara. A mesa terá a mediação do professor Itamar Soares Oliveira, do Ccinat. Na discussão, serão apresentados os seguintes tópicos: "Questões Teóricas", apresentado pela professora Amaya de Oliveira Santos, do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Campus São Raimundo Nonato; e "Ações Práticas", apresentado pela professora Marília da Silva Gomes, do Centro de Memórias dos Povos da Serra da Capivara do Instituto Olho d'Água.

A região de São Raimundo Nonato (PI) conta com importantes dispositivos museológicos, incluindo o Museu do Homem Americano, o Museu da Natureza, o Parque Nacional da Serra da Capivara e diversos museus comunitários. Oliveira trabalha no curso de Ciências da Natureza com disciplinas voltadas para a educação em espaços não formais, incluindo os museus, e a utilização desses espaços como dispositivos pedagógicos para a educação formal. A partir disso, foram desenvolvidas atividades envolvendo a temática, como a participação do Ccinat na Semana Nacional dos Museus, realizada em maio de 2024, e agora a mesa redonda “Acessibilidade e Inclusão em Museus na Serra da Capivara”.

O docente Itamar Oliveira considera necessário discutir a importância de os espaços públicos, como os museus, se tornarem mais democráticos e receptivos a todos. “É importante refletir sobre como as instituições podem se preparar para oferecer uma melhor experiência às Pessoas com Deficiência (PcD), por exemplo, não só no aspecto da acessibilidade da infraestrutura, mas também em como esses espaços podem ser mais democráticos e receptivos à diversidade das pessoas que compõem os diferentes públicos”, afirma.