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Comunicação Não Violenta será debatida em webinário promovido pela Univasf

publicado: 31/08/2020 18h21 última modificação: 31/08/2020 18h21
Renata Freitas

“Comunicação Não Violenta (CNV): cuidando das relações” é o tema do webinário que será promovido nesta terça-feira (1º) pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O evento é uma iniciativa do Programa Vida, realizado pela Unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) em parceria com a Gerência de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário (HU-Univasf) e o Colegiado de Psicologia (CPSI) da Univasf, com apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex). O debate será transmitido pelo canal do CPSI no YouTube, a partir das 18h, e é aberto a toda a comunidade acadêmica e externa.

A temática será discutida pelos professores Marcelo Pelizzoli, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que coordena o Espaço de Diálogo e Reparação da UFPE, e Alexandre Barreto, do CPSI da Univasf, que também será mediador do debate. A ação abordará aspectos práticos da CNV, que contribuem para cuidar dos relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais. A transmissão terá 1h30 de duração e os participantes poderão enviar perguntas e comentários aos debatedores pelo chat do canal.

A ideia de abordar o assunto, segundo o professor Alexandre Barreto, tem o intuito de contribuir para a melhoria das relações interpessoais no âmbito privado, na esfera profissional e em outros meios por onde as pessoas transitam. Saber lidar com conflitos é especialmente importante neste momento de isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, em que muitas pessoas passaram a dividir o espaço doméstico por mais tempo e enfrentam a rotina do trabalho e do estudo remotos.

“Trabalhar essas relações interpessoais é particularmente desafiador no seio familiar, pois há uma mobilização emocional muito grande do indivíduo”, afirma o docente. Barreto destaca que a CNV é um recurso que já vem sendo utilizado na mediação de conflitos em vários âmbitos, inclusive no judiciário. “Nossa expectativa é poder contribuir para a resolução de conflitos com os quais as pessoas estejam se deparando nas dimensões pessoal e profissional”, ressalta.