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Estudante de Gestão Ambiental da Univasf realiza intercâmbio científico na Fiocruz Pernambuco

publicado: 12/08/2025 15h21 última modificação: 12/08/2025 15h21

Um estudante do 3º período do curso de Gestão Ambiental do Campus Serra da Capivara da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) participou, entre 7 e 31 de julho, de um intercâmbio científico no Instituto Aggeu Magalhães (IAM)/Fiocruz Pernambuco, no Recife. Luiz Pedro Rodrigues de Oliveira realizou uma capacitação que contribuirá para o desenvolvimento de seu projeto sobre a dinâmica populacional de mosquitos do gênero Aedes em pontos estratégicos de São Raimundo Nonato (PI).

A experiência, financiada pela Fiocruz Pernambuco, proporcionou contato direto com técnicas avançadas, como extração de DNA e RNA, PCR para identificação de espécies e de fonte alimentar, além de análises de sequências genéticas e manejo de insetários com mosquitos vetores. Segundo Luiz Oliveira, a vivência teve impacto direto em sua trajetória acadêmica. “Essa experiência contribuiu não apenas para o meu desenvolvimento técnico, mas também para ampliar minha visão sobre a importância da ciência na prevenção e no controle de doenças”, afirmou o estudante.

Atualmente, o discente é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (Pibic) da Univasf, com o projeto intitulado “Avaliação da dinâmica de populações de Aedes sp. em pontos estratégicos de São Raimundo Nonato”, sob a orientação da professora do Colegiado de Gestão Ambiental, Regina Celia da Silva Oliveira. O estudo conta com a parceria da pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Constância Ayres, e o apoio da Secretaria Municipal de Saúde de São Raimundo Nonato.

O projeto tem como objetivo avaliar a dinâmica populacional de Aedes sp. (termo que engloba diversas espécies de mosquitos) e realizar o monitoramento quantitativo, buscando compreender como as mudanças climáticas vêm influenciando o comportamento reprodutivo desses insetos, especialmente no que diz respeito à oviposição. A proposta é integrar dados de campo e, posteriormente, realizar análises moleculares para obter um panorama mais completo da presença e atividade desses vetores na região, o que pode contribuir significativamente para estratégias de vigilância e controle.

A pesquisa ainda está na primeira etapa, com previsão de continuidade do monitoramento, ampliação da área de coleta e aprofundamento da análise dos dados. A expectativa é que, ainda este ano, sejam iniciadas as análises genéticas, aplicando os conhecimentos adquiridos na capacitação.

“Quando o ambiente acadêmico oferece oportunidades como intercâmbios, capacitações e parcerias com instituições de renome, proporciona não apenas o desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também fortalece a produção científica local e regional. Esses incentivos despertam o interesse dos estudantes pela pesquisa aplicada e contribuem diretamente para a construção de soluções para os desafios da nossa sociedade”, afirmou Luiz, ao destacar a importância do incentivo à pesquisa na Universidade.