Apresentar à comunidade terapias alternativas à Medicina tradicional e debater sua integração ao Sistema Único de Saúde (SUS) são os objetivos da II Semana de Práticas Integrativas e Complementares no Vale do São Francisco, que ocorre em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), a partir de amanhã (3) até sexta-feira (5). O evento é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa em Integralidade “Ser Tão”, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), e do projeto de extensão Corpoética, da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em parceria com o SUS, a Rede Nacional de Atores Sociais em Práticas Integrativas e Complementares (Rede PICS), o Hospital Universitário (HU-Univasf), o Centro de Terapias Naturais Gianni Bande (CETIB), de Juazeiro, e o Recanto Madre Paulina, de Petrolina.

A primeira parte da programação acontece amanhã (3), no auditório da biblioteca do Campus Sede da Univasf, em Petrolina, e é destinada à comunidade acadêmica e a profissionais da área de saúde. A palestra de abertura inicia às 9h45, com o tema “Yoga Sutra: Reconexão com a natureza profunda”, e será ministrada pela mestra de Yoga Ana Maria. Ao longo do dia, acontecerão outras palestras, com temas diversos, além de oficinas terapêuticas, que serão realizadas em salas de aula do Campus.

Já na quarta e quinta-feira, diferentes atividades terapêuticas serão ofertadas pela organização do evento. No dia 4, das 8h às 12h, a comunidade local e os profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Itaberaba, em Juazeiro, poderão participar de diversas terapias. Ainda nesse dia, na UBS do Tabuleiro, bairro vizinho, sessões de Massoterapia e Reiki estarão disponíveis para a participação dos servidores da saúde da unidade, das 10h30 às 12h. No dia 5, das 14h às 18h, as atividades terapêuticas serão ofertadas aos pacientes e acompanhantes do HU-Univasf. 

De acordo com o professor do Colegiado de Psicologia (CPSI) da Univasf e coordenador do projeto Ser Tão, Alexandre Barreto, o evento, que tem mobilizado profissionais de todo o país, é significativo por dar visibilidade às práticas de saúde consideradas alternativas, como homeopatia, massoterapia, entre outras. “Como são pouco conhecidas, criou-se muito estereótipo sobre elas. É bom, então, apresentá-las às pessoas, para que saibam que são importantes e realizadas por profissionais qualificados”, afirmou.