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Pesquisas da Univasf são aprovadas em edital da Facepe voltado à inovação em saúde

publicado: 20/10/2025 18h26 última modificação: 21/10/2025 08h47

Duas propostas de pesquisa da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) foram aprovadas pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), por meio do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS-PE). Os projetos, coordenados pelos professores Gyllyandeson de Araújo Delmondes, do Colegiado de Enfermagem (Cenf), e Letícia Silva Marteis, do Colegiado de Medicina (Cmed), propõem soluções inovadoras em saúde.

O estudo coordenado pelo professor Gyllyandeson Delmondes irá desenvolver um chatbot para apoiar o cuidado de enfermagem a pacientes com diabetes mellitus tipo II na Atenção Primária à Saúde (APS). A ferramenta, baseada em inteligência artificial e integrada ao WhatsApp, oferecerá suporte clínico e educativo aos profissionais de saúde.

O projeto, com financiamento de cerca de R$ 152 mil, será executado ao longo de 24 meses. A equipe do projeto é composta por três docentes, uma estudante de mestrado, além do coordenador e bolsistas de graduação e pós-graduação.

Segundo o professor Delmondes, o objetivo é qualificar o cuidado e aproximar a tecnologia da prática cotidiana dos profissionais de saúde. “Queremos desenvolver uma ferramenta que realmente contribua com o trabalho dos enfermeiros na Atenção Primária, ajudando na organização do cuidado e na tomada de decisões clínicas”, destaca.

Já a pesquisa coordenada pela professora Letícia Marteis investigará a ocorrência de arboviroses endêmicas e emergentes em comunidades ribeirinhas do Vale do São Francisco, em Pernambuco. O projeto prevê levantamentos entomológicos, inquéritos sorológicos e análises epidemiológicas para compreender a dinâmica de transmissão dessas doenças em populações historicamente vulneráveis.

Com financiamento de aproximadamente R$ 157,8 mil e duração de dois anos, o estudo conta com a participação de três professores, dois técnicos e estudantes de graduação. “Nosso objetivo é gerar informações que ajudem a aprimorar a vigilância e o controle das arboviroses em comunidades ribeirinhas, que muitas vezes ficam fora do foco das políticas de saúde”, explica a professora Letícia.

Os dois docentes contemplados destacam que o apoio da Facepe é essencial para realização das pesquisas. “Esse apoio é fundamental por fornecer os recursos financeiros, estruturais e estratégicos necessários para viabilizar a realização dos testes e levantamentos previstos no estudo”, afirma Letícia.

“Esse aporte viabiliza a aquisição de equipamentos, licenciamento de softwares e suporte técnico essenciais ao desenvolvimento do chatbot, além de promover a capacitação de estudantes e pesquisadores envolvidos. A iniciativa contribui para o fortalecimento da inovação em saúde digital, permitindo a criação de uma tecnologia orientada às necessidades do SUS, ampliando o acesso, a efetividade e a integralidade do cuidado de enfermagem”, conclui Delmondes.

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