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Projeto de extensão da Univasf lançará livro “O Tempo na Esquina da Vida”, sobre obra do artista Euvaldo Macedo Filho
A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), por meio do projeto de extensão ‘Acervo Euvaldo Macedo Filho’, que é vinculado ao Colegiado de Artes Visuais, irá lançar o livro ‘O Tempo na Esquina da Vida’. A obra apresenta o encontro geracional entre velhice e infância, através das imagens do fotógrafo juazeirense Euvaldo Macedo Filho. O lançamento vai acontecer no dia 20 de dezembro, a partir das 19h, no Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro (BA). O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.
O livro é um relato dos processos de recuperação e memória da obra de Euvaldo Macedo, acompanhados de um recorte de fotos que procuram trazer a delicadeza de um olhar autoral sobre idosos, crianças, trabalhadores e boêmios. A designação da obra faz referência ao título que o artista deu a uma de suas fotografias expostas nos anos 1970. O projeto ‘Acervo Euvaldo Macedo Filho’ recebeu apoio do Programa Rumos, do Itaú Cultural, e foi realizado em parceria com a Abajur Soluções, no período de 2016 a 2018.
A obra ‘O Tempo na Esquina da Vida’ é uma produção coletiva elaborada pelos estudantes do 8º semestre do curso de Artes Visuais Marina Diniz, Cledson Kelvin Carneiro e Fernando Pereira, pelo docente da Univasf Elson Rabelo e pela professora aposentada pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Odomaria Macedo, viúva do fotógrafo. Todos são integrantes do projeto. O trabalho envolveu a recuperação dos negativos, das fotografias impressas, dos diapositivos, também conhecidos como slides, e a digitalização do acervo, que se encontra disponível para visitação por meio do site do projeto.
De acordo com o professor Elson Rabelo, o projeto foi realizado no Laboratório de Imagem e Memória do Colegiado de Artes Visuais da Univasf. O resultado final tem importância fundamental para a preservação da produção artística local. “Recuperamos uma importante produção artística da região que permaneceu inédita e com risco de perda durante 35 anos. O livro é uma contribuição para a memória da produção artística e de outras práticas sociais, como a navegação, a pesca, a pecuária, as feiras e festas populares”, ressalta.