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Projeto de Extensão FarmaViva inaugura horto medicinal na Univasf
O horto fica localizado no Campus Sede, em Petrolina (PE).
Promover a prática da fitoterapia seguindo os princípios agroecológicos, preservar os saberes tradicionais sobre plantas medicinais e garantir o uso racional e seguro desses cultivos. Esse é o objetivo do projeto de extensão FarmaViva da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que inaugurou seu horto medicinal na última sexta-feira (16), no Campus Sede, em Petrolina (PE). A programação do evento incluiu a visitação ao horto e um café da manhã com exposição de produtos do Laboratório de Fitoterapia da Universidade.
O evento contou com a presença de estudantes e docentes da Univasf, além da vice-reitora, Lucia Marisy de Oliveira, da pró-reitora de Extensão, Michelle Christini Araújo, do pró-reitor de Assistência Estudantil, Clébio Pereira, do pró-reitor de Gestão de Pessoas, Bruno Cezar Silva e do pró-reitor de Extensão e Cultura do Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia Do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), Vitor Prates.
A palavra horto vem do latim, hortus, e significa jardim ou horta. Atualmente esse termo se destina a um espaço para o cultivo de plantas. O horto medicinal da Univasf, que começou a ser idealizado em 2018, manterá a produção de plantas destinadas para conservação, pesquisa e atividades de extensão, e visa o fortalecimento do saber popular de comunidades locais do Vale do São Francisco, servindo como um instrumento de ensino, tanto de graduação como de pós-graduação.
O horto foi inaugurado na última sexta-feira. |
O projeto é coordenado pela professora Xirley Pereira Nunes, professora do Colegiado de Farmácia e das pós-graduações em Biociências e Agroecologia e Desenvolvimento Territorial. Segundo a professora, o projeto é importante por ser um instrumento de extensão, onde serão realizadas capacitações para fortalecer o uso seguro e racional de plantas medicinais. “Muitas vezes as pessoas conhecem as plantas medicinais, sabem para que elas são utilizadas, mas utilizam incorretamente. Então, é importante fornecer capacitações sobre o uso seguro e racional dessas plantas”, afirma.
A manutenção do horto será realizada mensalmente pela equipe do Farmaviva, composta por mais de dez integrantes, entre eles alunos e técnicos. Dentre os integrantes do FarmaViva, está a estudante do 9° período do curso de Farmácia e voluntária no projeto, Joanice Matos, que acredita que o horto vai ajudar na educação e saúde, ao promover informação sobre como a sociedade pode cuidar das plantas in natura e a melhor forma de utilizá-las no tratamento de doenças.
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Para a pró-reitora de Extensão, Michelle Araújo, agregar a comunidade externa à acadêmica, neste projeto, é importante por demonstrar que a Univasf reconhece o uso das plantas medicinais e de seu funcionamento. “Isso é um saber popular antigo, mas vem se perdendo com a industrialização das medicações. E quando a Universidade pesquisa sobre a fitoterapia, demonstra que reconhecemos isso como uma prática, e é extremamente importante”, disse.
O projeto pretende, em breve, contemplar a comunidade externa com a oferta de capacitações, oficinas e minicursos gratuitos no laboratório de fitoterapia com a disponibilização de certificado, para fomentar o uso seguro e racional de plantas medicinais.