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Univasf receberá chips de celular para atender estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas atividades remotas

publicado: 20/08/2020 10h42 última modificação: 20/08/2020 10h42
Renata Freitas

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) receberá do Ministério de Educação (MEC) 1.317 chips pré-pagos com pacotes de dados de internet para celular. O comunicado oficial sobre a concessão dos chips para a Univasf ocorreu na terça-feira (18) por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC. Os chips serão destinados aos discentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica com o objetivo de possibilitar sua participação nas atividades remotas do período letivo suplementar 2020.3, previsto para começar em 14 de setembro.

A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) da Univasf está elaborando um edital de seleção para regulamentar a distribuição dos chips entre os estudantes. O pró-reitor Roberto Jefferson Bezerra do Nascimento informa que o edital será discutido no âmbito da Câmara de Assistência Estudantil (CAE), o que deve acontecer até o início da próxima semana, antes de ser lançado para a comunidade.

De acordo com o pró-reitor, o número de chips que a instituição irá receber está de acordo com dados sobre os estudantes em vulnerabilidade socioeconômica informados ao MEC pela Proae no último mês de maio. “Estas informações encaminhadas ao MEC foram baseadas na seleção unificada para o Programa de Assistência Estudantil (PAE) 2019, porque em maio a seleção para o PAE 2020 ainda estava em andamento”, explica.

De acordo com informações divulgadas pelo MEC, as operadoras Claro e Oi venceram a segunda chamada da licitação para o fornecimento do serviço, que estará sob a coordenação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Ainda segundo o MEC, as operadoras Claro e Oi fornecerão um chip pré-pago, com uma franquia de dados móveis a ser utilizada pelos estudantes das universidades e dos institutos federais. A Claro será a principal fornecedora. Mas a Oi poderá oferecer a cobertura em locais onde houver variação do sinal da Claro.

A pró-reitora de Ensino em exercício, Jocilene Gordiano Lima Tomaz Pereira, ressalta que esta será uma importante ferramenta de inclusão para os estudantes da Univasf que não contam com acesso à internet para desenvolver suas atividades acadêmicas durante o período da pandemia de Covid-19. “O objetivo é garantir que nossos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica tenham acesso às atividades remotas que serão ofertadas pela Univasf”, afirma. Segundo Jocilene, a Univasf ainda não foi informada sobre qual será a operadora dos chips que serão concedidos à instituição. Ela informa ainda que está em análise também a possibilidade de aquisição de mais chips, com recursos próprios da Univasf, junto à RNP, para ampliar o número de discentes a serem atendidos, caso necessário.