Lucia Marisy apresentou as ações do Proades Univasf e debateu sobre o enfrentamento à desertificação. 

A vice-reitora da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Lucia Marisy de Oliveira, representa a Instituição e o Programa de Ação Contra a Desertificação, Efeitos da Seca e Revisão dos Planos Estaduais (Proades) na Conferência das Partes (COP 30), que acontece em Belém, no Pará, desde o dia 10 de novembro. Na tarde de ontem (17), ela participou como debatedora do Painel "Nordeste resiliente: estratégias integradas de Combate à Desertificação e Recaatingamento", a convite da Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. O evento foi promovido pelo Consórcio Nordeste e realizado na Green Zone, no Pavilhão Brasil Nordeste. 

O Painel também teve a participação do diretor de Combate à Desertificação do Ministério de Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Alexandre Pires; do coordenador do Programa 1 Milhão de Cisternas da Articulação do Semiárido, Rafael Neves; e do diretor Técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, Thales Dantas. O debate contou com mediação da supervisora do Núcleo de Mudanças do Clima e Desertificação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte, Wanessa Dunga.

Coordenadora geral do Proades Univasf, a professora Lucia Marisy destacou a importância do programa, que desempenha um papel crucial na coordenação da revisão dos Planos de Ação Estaduais de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca. A equipe de pesquisadores do Proades já percorreu diversas cidades de estados do Nordeste e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, para ouvir a população, comunidades tradicionais e a sociedade em geral, com o objetivo de diagnosticar e abordar os impactos da desertificação e da seca na produção agropecuária, promovendo práticas sustentáveis e resiliência nas comunidades afetadas.

“A participação da Univasf na COP 30 ressalta a importância de integrar conhecimento acadêmico e experiências práticas em iniciativas de sustentabilidade, como o Proades, que busca mitigar os efeitos da seca e promover o desenvolvimento sustentável”, afirmou a docente.

Ela ressaltou o significado do evento para o enfrentamento dos desafios ambientais que estão postos para o mundo. “Este momento é significativo, pois representa uma confluência de esforços para enfrentar desafios ambientais críticos, reforçando o compromisso da Univasf com a pesquisa e inovação em soluções que beneficiem tanto a sociedade quanto o meio ambiente. A união de esforços em eventos como a COP 30 é essencial para promover ações concretas que impactem positivamente as comunidades e o planeta”, concluiu Lucia Marisy.