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X Scientex começou ontem com vasta programação no Campus Juazeiro
X Scientex movimenta Complexo Multieventos com palestras, minicursos, apresentações de trabalhos e exposição.
Com o objetivo de discutir e expor a produção acadêmica e unir, assim, os três pilares da educação superior, ensino, pesquisa e extensão, começou ontem (5) a X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Scientex) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). A Scientex acontece até amanhã (6) no Campus Juazeiro, com cerca de 1,5 mil participantes, entre estudantes, docentes e técnico-administrativos em educação dos seis campi da Univasf e também de outras instituições da região.
Com uma vasta programação, a X Scientex engloba a XII Mostra de Extensão; a XII Jornada de Iniciação Científica; a VI Jornada de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação; a IX Mostra de Monitoria e Tutoria; a VI Mostra de Pós-Graduação; a VI Mostra do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET); a VI Mostra de Iniciação à Docência e o IV Encontro de Práticas de Ensino Superior. Nesta edição, haverá a apresentação de 496 de trabalhos, oito palestras, 17 minicursos e 13 oficinas.
Ontem, foi realizado o encontro mensal do projeto de extensão Tempos de Produção, que também integrou a programação desta Scientex e trouxe como tema: “Startup – Empresas de Tecnologia e a Necessidade de Gerar Inovação”. Segundo o estudante de Engenharia de Produção e monitor do projeto, William Souza Júnior, o tema foi escolhido porque dentre as dez áreas de atuação da Engenharia de Produção esta poderia viabilizar mais o diálogo entre os estudantes dos diversos cursos presentes à Scientex. “Eventos como este são importantes por divulgar nossos projetos e gerar um conhecimento diferente do que vemos na sala de aula, criando um vínculo entre os estudantes e a comunidade, gerando, assim, debates multidisciplinares”, disse.
Exposições - No hall do Complexo Multieventos, também está acontecendo a apresentação de diferentes projetos, como o projeto de extensão F-Carranca, que está expondo a aeronave que competiu na edição deste ano do SAE-Brasil Aero Design. Isabela Xavier, integrante da equipe, ressaltou a relevância da Scientex para despertar a curiosidade das pessoas em relação à aeronáutica. “Momentos como estes são importantes para apresentar nosso projeto e gerar, assim, o interesse em outras pessoas que talvez queiram ingressar no F-Carranca. Além disso, é uma forma de dar um retorno à Univasf, já que o projeto leva o nome da universidade”, afirmou Isabela.
Lara Sodré é estudante do sétimo período de Medicina, do Campus Sede, em Petrolina (PE), e apresentou, pela primeira vez, um trabalho sobre a análise da deformação da artéria carótida em pacientes com episódios de Acidente Vascular Cerebral (AVC) sem cardiopatias. Ela faz parte de um grupo de pesquisa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que reúne residentes, médicos e estudantes. “A oportunidade de apresentar trabalhos é importante para tornar conhecido o que a universidade está produzindo, além de termos a oportunidade de conhecer outros estudos e gerar, assim, a troca de conhecimentos”, destacou.
Segundo o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Univasf, Jackson Guedes, esta é a maior edição da Scientex e a tendência é que o evento continue crescendo. “É uma oportunidade que os estudantes têm de apresentar os resultados desenvolvidos entre 2016 e 2017. A partir disso, são feitas avaliações e os trabalhos e projetos podem ser melhorados. O objetivo do evento, portanto, é oferecer uma melhor formação para estudantes de graduação e de pós-graduação”, afirmou Guedes.
O evento foi pensado sob a temática de multiplicar saberes no Sertão e, de acordo com o diretor de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPPGI) da Univasf, Raimundo Palheta, a intenção é integrar o ensino, a pesquisa e a extensão com a inovação tecnológica. “O objetivo da Univasf é lançar profissionais capacitados no mercado de trabalho que saibam solucionar os problemas da sociedade e estimular o crescimento do país. Esta é uma oportunidade de mostrar como estamos fazendo isso, além de mostrar para onde está indo todo o investimento que recebemos para pesquisa e produção científica”, disse Palheta.