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XXII Encontro Semestral de Carreiras da Univasf discute desenvolvimento de carreira na área da agroecologia
Como as diversas profissões dialogam com a Agroecologia? Esta é a pergunta central que norteará o XXII Encontro Semestral de Carreiras, promovido pelo Laboratório de Carreiras e Desenvolvimento de Competências (LCDC), em parceria com o Espaço Plural, o Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT) e o Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGExR), todos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Esta edição do evento tem como tema “Desenvolvimento de Carreira na Área da Agroecologia” e será realizado nos dias 18 e 19 de maio, no Espaço Plural, localizado em Juazeiro (BA). Os interessados em participar podem se inscrever gratuitamente até o dia do encontro.
As inscrições devem ser efetuadas através do site do XXII Encontro Semestral de Carreiras. O objetivo do evento é proporcionar aos participantes um espaço de reflexão, aprendizado e troca de experiências sobre as oportunidades e desafios relacionados ao desenvolvimento profissional na área da agroecologia, visando aprimorar suas perspectivas de carreira e contribuir para o fortalecimento desse campo de atuação. A programação abrirá às 14h com uma atração cultural seguida da conferência de abertura, que discutirá o tema “Da Roça a Universidade ao Mundo do Trabalho: Caminhos, desafios e superações”, ministrada pelo secretário de Combate à fome do Governo do Estado da Bahia, Tiago Pereira da Costa, egresso do PPGExR e PPGADT.
A programação ainda conta com a mesa redonda “Carreiras na área da Sustentabilidade Agroecológica” que discutirá “Agroecologia uma Perspectiva Ecossistêmica”, com o professor do Colegiado de Ecologia Airton de Deus Cysneiros Cavalcanti, e “A Atuação do Administrador na área de Agroecologia” com Anderson Queiroz, egresso do curso de Administração da Univasf. As discussões da mesa contarão com a mediação da professora Clécia Pacheco. As atividades do dia terminam com a conferência de encerramento “O Papel das Associações, Cooperativas e Instituições Sociais para os Profissionais da Carreira Agroecológica”, apresentada pelo coordenador institucional do Instituto Regional da Pequena agropecuária Apropriada (Irpaa), Clerison dos Santos Belem.
O dia 19 será dedicado à realização, no período da manhã, de oficinas e visita à unidade demonstrativa do projeto Sisteminha, guiada pelo professor René Cordeiro, coordenador do Sisteminha Espaço Plural, e pelo professor do Colegiado de Medicina Veterinária Daniel Ribeiro Menezes. São três as oficinas ofertadas: “Plantas Medicinais e a Agroecologia”, a ser ministrada pela doutoranda em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável Xenusa Pereira Nunes; “A Importância da Agrofloresta no Semiárido”, que será conduzida pelo assessor especial de Gestão da Univasf e egresso do PPGADT, Bruno Cezar Silva, e pelo engenheiro agrônomo e professor da Escola Família Agrícola de Sobradinho, Valmir Nogueira de Souza; e “Polinização de Culturas Agrícolas e Abelhas Africanas e sem Ferrão”, apresentada pela docente do Colegiado de Zootecnia Eva Mônica Sarmento da Silva. A programação completa está disponível no site do evento.
O Encontro irá explorar as múltiplas formas em que diferentes profissões, como administração, agronomia, engenharias, medicina veterinária e nutrição, podem contribuir para a consolidação da agroecologia, seja por meio da pesquisa, da implementação de práticas sustentáveis, do desenvolvimento de políticas públicas ou da ampliação da consciência ecológica social. Segundo a coordenadora do LCDC e professora do Colegiado de Administração, Alvany Santiago, o desenvolvimento de carreiras na área de agroecologia impacta de forma positiva na saúde das pessoas e no equilíbrio dos ecossistemas. “Isto ocorre ao promover práticas agrícolas de base sustentável, que permitem a produção de alimentos saudáveis, sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos, a preservação e a regeneração da natureza, além de promover o desenvolvimento territorial sustentável ao valorizar a agricultura de base sustentável com a valorização do saber popular e das comunidades tradicionais”, afirma a docente.