Curso de Enfermagem coordenará projeto Enfer-Sul, que reúne sete instituições de ensino da América do Sul.

O curso de Enfermagem da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) participará da 13ª edição do Programa de Mobilidade Acadêmica de Responsabilidade e Compromisso com a América do Sul (Marca). O Colegiado de Enfermagem (Cenf) teve o projeto Enfer-Sul: Mobilidade Acadêmica para o Aperfeiçoamento da Formação em Enfermagem na América do Sul aprovado para participar do programa no período de 2025 a 2027. O Marca é um programa regional de mobilidade acadêmica para instituições de ensino superior nos Estados Membros e Associados do Mercosul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai. 

O Programa Marca é estruturado por meio de projetos de parceria acadêmica com a formação de redes compostas por programas universitários de graduação credenciados pelo Sistema Regional de Acreditação Arcu-Sul, pelo qual o curso de Enfermagem da Univasf passou a ser acreditado em 2024. Fazem parte da rede do projeto Enfer-Sul, o Centro Universitário Alfredo Nasser (Unifan) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), ambas do Brasil; da Universidad Privada del Valle (Univalle) e da Universidad Evangélica Boliviana (UEB), da Bolívia; da Universidad Del Tolima (UT) e da Universidad Libre Seccional Cali (Unilibre), da Colômbia, além da Univasf, proponente e coordenadora da ação.

O coordenador do Cenf, Gyllyandeson Delmondes, diz que o principal objetivo do projeto, elaborado de forma conjunta por todas as instituições participantes, é promover a mobilidade acadêmica entre discentes, docentes-pesquisadores e coordenadores das instituições participantes, com o intuito de fortalecer a formação acadêmica, aprimorar a qualidade do ensino e fomentar a colaboração internacional nas áreas de pesquisa, extensão e inovação tecnológica em Enfermagem. “A participação no Programa Marca representa um grande avanço para o curso de Enfermagem da Univasf, pois viabiliza a internacionalização do ensino e da pesquisa, promovendo uma formação acadêmica mais abrangente e conectada às demandas da saúde global”, afirma o docente.

De acordo com ele, o programa financiará a mobilidade de um discente por ano, além de possibilitar a participação de um docente-pesquisador em missão científica e do representante institucional, garantindo a articulação entre as instituições da rede. “Esse fluxo de intercâmbio acontecerá anualmente de 2025 a 2027, permitindo que os discentes vivenciem diferentes realidades da saúde na América do Sul e ampliem suas competências acadêmicas e interculturais”, conta Delmondes. Ele ressalta também que a participação dos docentes em missões científicas favorecerá a troca de conhecimentos e o fortalecimento de colaborações em pesquisa, contribuindo para a qualificação da formação e para o desenvolvimento de estratégias inovadoras no ensino da Enfermagem.

Com início previsto para o segundo semestre de 2025, a mobilidade acadêmica no Enfer-Sul seguirá um fluxo de mobilidade estruturado, garantindo que todas as universidades participantes enviem e recebam discentes e docentes ao longo da vigência do projeto. “Cada universidade atuará tanto como instituição de origem quanto de destino, possibilitando uma experiência acadêmica e cultural diversificada para todos os envolvidos”, conclui o coordenador. Os editais com os critérios de seleção para discentes e docentes participarem do programa serão divulgados em breve.

"A aprovação do Enfer-Sul é um marco significativo para o nosso curso. Ser o proponente e coordenador deste projeto é um grande privilégio, refletindo o compromisso de toda a nossa equipe com a excelência educacional, construída ao longo da nossa trajetória desde a fundação do curso, em 2006. Esta vitória é de todos nós, e a colaboração coletiva foi essencial para alcançar esse resultado", afirma Delmondes. Mais informações sobre o Programa Marca podem ser obtidas neste link.