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Projeto da Univasf doa máscaras de acetato para profissionais que atuam no enfrentamento à Covid-19

publicado: 02/09/2020 17h55 última modificação: 02/09/2020 17h55
Layla Shasta


As máscaras foram doadas para agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias do município de Juazeiro (BA.

O projeto Máscaras pela Vida, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), realizou na última quinta-feira (27) a doação de máscaras do estilo Face Shield para agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias do município de Juazeiro (BA). O projeto, que teve início no mês de junho, é uma iniciativa do Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) e do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (PPGADT) da Univasf, em parceria com o Instituto Cultural de Arte e Educação Nego D’Água (Naend’a) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI-BA). Mais de 500 protetores faciais já foram confeccionados e doados a profissionais que atuam na linha de frente do enfrentamento ao novo coronavírus no sertão baiano.

Nesta última doação, 100 máscaras foram entregues pelas equipes do CRC, PPGADT e Naend’a para coordenadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Juazeiro e chefes de setores onde os agentes são lotados, que irão repassá-las para os servidores. Deste modo, o Máscaras pela Vida pôde contemplar todos os agentes de saúde e de endemias que trabalham no município com os equipamentos de segurança.

As máscaras são compostas por uma viseira e um suporte para a cabeça, fabricados em máquinas de impressão 3D, que foram doadas ao CRC pela SECTI-BA. As peças que compõem as Face Shields são feitas a partir de materiais como acetato cristal, espuma de polietileno e filamento de PLA, que são arrecadados pelo projeto através de doações da comunidade. As doações podem ser de produtos, que devem ser entregues no Espaço Plural da Univasf, no bairro Malhada da Areia, em Juazeiro, local onde é realizada a confecção do equipamento, ou financeiras, por meio de depósito bancário. Há informações sobre as formas de contribuir com o projeto no Instagram.

De acordo com a coordenadora geral do PPGADT, do CRC e do projeto Máscaras pela Vida, professora Márcia Bento, atualmente estão sendo produzidas, em média, 100 máscaras por semana, consequência de um trabalho que dura de 8 a 10 horas por dia. Márcia explica que o projeto analisou diversos modelos de protetores e escolheu o tipo considerado o mais confortável. “A máscara é super leve, não incomoda, não faz marcas e pode ser usada em plantões de trabalho, sem gerar cansaço ou desconforto físico”, conta.

A coordenadora afirma, ainda, que este é um trabalho importante e que envolve muita afetividade. “Estes profissionais têm cuidado de nós e, por isso, estão se expondo. Queremos mostrar que somos gratos pelo serviço que eles têm prestado e estamos dando a eles o que eles nos dão: proteção e cuidado. Assim, confeccionamos os equipamentos com o maior carinho e melhor design possível”, afirma.

O Máscaras pela Vida também conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGExR) da Univasf, da Liga Acadêmica em Anestesiologia Veterinária, Dor e Terapia Intensiva, da prefeitura municipal de Juazeiro, do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), da TV São Francisco, da Frente Negra do Velho Chico e da Guarda Civil Municipal de Juazeiro, entre outros parceiros. A iniciativa faz parte da campanha #UmaRedePorTodos, da Rede Bahia de Televisão.

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