O Simpósio de Plantas Medicinais do Vale do São Francisco (Plamevasf) acontece a cada dois anos, com o objetivo de promover a discussão em todos os campos da pesquisa e inovação nas áreas de plantas medicinais, produtos naturais e medicamentos fitoterápicos. A sua sexta edição começou hoje (27) e vai até sexta-feira (29), no Complexo Multieventos, Campus Juazeiro, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O evento é promovido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas de Plantas Medicinais (Neplame) da Univasf.

A programação teve início às 14h, com minicursos de temáticas variadas. Às 18h, haverá a solenidade de abertura e uma conferência com o tema: “Dos alcaloides aos peptídeos, o instigante e envolvente mundo dos produtos naturais”, que ser apresentada pela professora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Vanderlan da Silva Bolzani. Na quinta e sexta-feira, a programação segue com palestras e a apresentação de cerca de 250 trabalhos científicos em forma de banner. Os melhores trabalhos serão premiados no encerramento.

Durante o evento, serão tratados temas em diversas áreas como agronomia, botânica, fitoterapia, farmacologia, microbiologia, química, parasitologia e demais áreas relacionadas à pesquisa de plantas medicinais. O simpósio terá a participação de palestrantes de instituições de diversos estados, como São Paulo, Amazonas, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte, além de convidados internacionais de países como Cuba e Suíça, que pretendem estabelecer parcerias futuras na área da pesquisa.

O Plamevasf acontece desde 2007, se consolidou como um dos eventos mais importantes do Nordeste sobre a temática e neste ano tem a expectativa de público de 400 pessoas. O Neplame está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Semiárido (PGRNSA) da Univasf e comemora, com o evento, 10 anos de existência.

De acordo com o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Univasf, Jackson Guedes, que é presidente da comissão organizadora do evento, a expectativa do Plamevasf é contribuir para o amadurecimento científico, principalmente dos estudantes. “Queremos fazer do Simpósio um importante fórum de discussão, aberto à toda comunidade científica sobre os projetos de pesquisa desenvolvidos na Univasf e em outras instituições”, afirma Guedes.

Além disso, segundo o professor, pretende-se também mostrar o potencial da caatinga, que possui várias plantas utilizadas pela população para o tratamento de diversas doenças. “Queremos dar embasamento científico para os tratamentos que são feitos com plantas, dando-lhes o melhor aproveitamento e mostrando o potencial da caatinga, que tem atraído pesquisadores de vários lugares do país e do mundo”, destaca Jackson.