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Univasf seleciona voluntários para participar de pesquisa que investiga fatores genéticos relacionados à Covid-19
A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está em busca de voluntários para participar de uma pesquisa que investiga possíveis relações entre fatores genéticos e a ocorrência de sintomas de maior ou menor gravidade da Covid-19 no organismo humano. O estudo é realizado pelo Grupo de Pesquisas em Doenças Infecciosas e Negligenciadas do Vale do São Francisco (GPDIN) e precisa de pessoas com idade a partir de 18 anos que já tiveram Covid-19 ou que não tiveram a doença, mas convivem com parceiros que testaram positivo para o novo coronavírus. Os voluntários participarão de entrevista e coleta de sangue, mediante agendamento prévio.
Para participar do estudo, que visa identificar marcadores genéticos associados à ocorrência de formas mais graves da doença, é necessário ter testado positivo para Covid-19 e ter apresentado sintomas leves, sem necessidade de assistência médica, ou ter sido assintomático. Também podem participar pessoas que não tiveram a doença, mas cujo companheiro ou companheira testaram positivo para Covid-19. Além desses dois grupos, podem colaborar pessoas com menos de 65 anos que não possuem comorbidades (hipertensão, diabetes, câncer e obesidade) e tiveram Covid-19 na forma grave, necessitando de internação, e idosos a partir de 80 anos que tenham apresentado sintomas leves de Covid-19. Os interessados em participar do estudo poderão entrar em contato através do seguinte número de WhatsApp: (87) 98115-5055.
Os voluntários serão chamados para uma entrevista presencial seguida por coleta de sangue (dois tubos de 4 ml), a serem realizados na Policlínica do HU-Univasf, localizada no Campus Sede da Univasf, em Petrolina (PE). Esta é a última etapa do estudo “Identificação de Marcadores Genéticos de Gravidade para Auxílio no Prognóstico Clínico na Covid-19", que acontece sob a coordenação do professor do Colegiado de Ciências Farmacêuticas (CFARM) e coordenador do GPDIN, Rodrigo Feliciano do Carmo.
A pesquisa é realizada em parceria com o Instituto Aggeu Magalhães – Fiocruz Pernambuco, no Recife (PE), e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe). O estudo acontece simultaneamente em Petrolina e na capital pernambucana e teve início em outubro de 2020, com a coleta de amostras de pacientes com Covid-19 que estavam internados em UTI em estado grave. O estudo será realizado durante dois anos, mas a expectativa é que os primeiros resultados sejam divulgados até o final de 2021.